BELO HORIZONTE, MG (UOL/FOLHAPRESS) - A provável saída do zagueiro uruguaio Diego Godín fará com que o Atlético-MG se movimente no mercado da bola para a sequência da temporada. No entanto, não há indícios de que o clube fará algum grande investimento.

No radar do Galo desde abril, a negociação com o zagueiro Jemerson voltou aos holofotes e reforça a estratégia da diretoria de buscar jogadores pelos quais não precise desembolsar valores para realizar a contratação.

Jemerson está sem clube. Ele rescindiu com o Metz-FRA depois de passagem sem brilho e com apenas 16 jogos. Desde então, o nome do jogador vem sendo ligado ao Atlético que, como de praxe, não comenta negociações. No entanto, o jogador e o clube mantêm conversas e caminham para um acordo para que o jogador seja anunciado em julho, quando abre a nova janela nacional.

Com as vendas dos direitos do zagueiro Junior Alonso e dos atacantes Dylan Borrero e Savarino, o Atlético-MG faturou aproximadamente R$ 78 milhões. Porém, a ordem não é de investimento no mercado, mas sim de negócios de oportunidade, com base no monitoramento de atletas que estão livres no mercado ou aptos a assinarem pré-contratos.

A estratégia já foi adotada com o zagueiro Godín, com o atacante Ademir e com o volante Otávio, que chegaram ao clube no início do ano. Além deles, Cristian Pavón já possui pré-contrato com o Galo desde o início do ano e será oficializado no mês que vem, quando deixará o Boca Juniors.

No último sábado (4), Godín manifestou publicamente o desejo de defender o Vélez Sarsfield-ARG, após receber o contato do técnico Cacique Medina, que comanda a equipe argentina. Sem espaço no Atlético, o jogador está em busca de mais minutos em campo, uma vez que se prepara para defender o Uruguai na Copa do Mundo do Qatar, no fim deste ano.