Grêmio reduz mais de R$ 2 milhões em folha salarial com primeiras saídas
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quinta-feira, 16 de dezembro de 2021
JEREMIAS WERNEK
PORTO ALEGRE, RS (UOL/FOLHAPRESS) - A atual luta do Grêmio é com os números, em busca de redução de despesas. As saídas de Rafinha, Bruno Cortez e Diego Souza, anunciadas na quarta-feira (15), se somam a outras despedidas que já impactam na folha salarial.
Até agora, a estimativa é de redução de cerca de R$ 2 milhões. A meta é avançar no enxugamento e abrir espaço para os primeiros reforços. O orçamento do Grêmio para 2022 prevê R$ 200 milhões a menos do que as contas de 2021. A folha salarial vai despencar em quase 50%.
Rafinha, Bruno Cortez e Diego Souza não tiveram os contratos renovados pelos salários e também por conta do plano de reformular o elenco. A ideia é oxigenar o vestiário. Os valores mais altos da conta de redução na folha estão divididos entre eles.
O trio sem renovação se junta aos nomes de Victor Ferraz, Léo Pereira e Luiz Fernando. O lateral direito pediu liberação antecipada e deixou o clube tricolor no início de novembro. Os dois meias foram afastados do grupo profissional antes das três rodadas finais do Brasileiro.
Todos tinham contrato até o final de 2021. Somando os seis atletas, a conta supera R$ 2 milhões de salários.
Outro nome que também deve sair em breve é Douglas Costa. O camisa 10 tem sondagens da MLS e Qatar e já busca negócio para deixar o Grêmio. O meia-atacante tem o maior salário do elenco, com gatilhos que podem fazer o vencimento chegar a R$ 1,5 milhão.
Em 2021, a folha salarial do Grêmio ficou entre R$ 14 milhões e R$ 15 milhões. A meta para 2022 é fixar a despesa mensal com elenco entre R$ 6 milhões e R$ 8 milhões.

