SÃO PAULO, SP (UOL/FOLHAPRESS) - O governo da Grã-Bretanha aliviou algumas das sanções colocadas ao Chelsea. As punições têm como objetivo atingir Roman Abramovich, bilionário russo dono do clube inglês e ligado a Vladimir Putin, presidente da Rússia. Por conta das sanções, o Chelsea está vivendo um processo de venda por Abramovich.

Nesta quarta-feira (23), o governo britânico atualizou a licença especial concedida ao Chelsea. De acordo com o jornal 'The Guardian', essa licença geral contém cláusulas de 'permissões' ao clube. Essas cláusulas concedem ao Chelsea o direito de pagar funcionários, sanar dívidas e arcar com custos 'razoáveis' para viagens, entre outras coisas.

Além disso, o Chelsea poderá comercializar ingressos para seus torcedores em jogos fora de casa. No entanto, o clube não ficará com as receitas dessas vendas. A verba será revertida para os adversários e organizadores das competições, incluindo a Premier League.

As receitas das partidas no Stamford Bridge serão doadas para caridade. A Premier League já informou que o dinheiro será usado para ajudar as vítimas do conflito entre Rússia e Ucrânia. Os torcedores do Chelsea não poderão adquirir ingressos para acompanhar os jogos da equipe dentro do Stamford Bridge.

"Gostaria de agradecer aos torcedores pela paciência enquanto nos envolvemos com as autoridades do futebol para tornar isso possível. Desde que Roman Abramovich foi adicionado à lista de sanções do Reino Unido por suas ligações com Vladimir Putin, nós trabalhamos para garantir que o clube possa continuar jogando futebol, enquanto que o regime de sanções continue a ser aplicado", disse Nigel Huddleston, ministro britânico de Esportes.