Após uma reforma que se arrastou por quase quatro anos, o ginásio Moringão foi reaberto em maio deste ano. A expectativa da comunidade esportiva de Londrina era que finalmente o maior ginásio da cidade voltasse a ser palco dos principais eventos esportivos.

No entanto, logo na primeira competição, a Taça Brasil de Clubes de Futsal Feminino, o piso, que custou R$ 1,2 milhão aos cofres públicos, apresentou problemas como ondulações e desnível na quadra. Teve iniciou então uma disputa entre a FEL (Fundação de Esportes de Londrina) e a empresa vencedora da licitação sobre a responsabilidade pelos defeitos apresentados.

O município alega que o produto instalado é de baixa qualidade e quer o ressarcimento e a retirada do piso. A empresa contesta e afirma que os problemas surgiram após o mau uso da quadra, que teria sido inclusive molhada. A briga para saber quem tem razão está na justiça.

Enquanto isso, o ginásio não pode ser utilizado por questão de segurança por algumas modalidades, como o caso do futsal. O Moringão, então, passou a abrigar mais shows musicais e eventos sociais que esportivos.

Ao mesmo tempo que questiona na justiça a qualidade do piso instalado após a reforma, a FEL abriu uma nova licitação para a instalação de uma nova quadra. O investimento ficará em torno de R$ 730 mil e a Fundação de Esportes aguarda a definição da empresa vencedora do edital para autorizar a troca do piso.

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