As equipes do Foz Futsal e Cascavel/Dal Ponte vão para o tudo ou nada hoje a noite na tentativa de chegar à final do Campeonato Paranaense de Futsal da Divisão Especial (Chave Ouro). Elas jogarão em Itaipulândia, quadra neutra escolhida pela Federação Paranaense de Futsal (FPF) depois que agressões contra a arbitragem foram registradas no último sábado em Foz do Iguaçu.
A escolha da cidade, distante 75 quilômetros ao norte de Foz, não agradou o técnico do Cascavel Nei Vítor. Ele considerou injusta a decisão da FPF. ‘‘A indicação de um ginásio perto da casa do nosso adversário foi um erro. A Federação não puniu o agressor’’, comentou o treinador, destacando também as dificuldades que encontrará com a ausência goleiro Reroldi, suspenso com o terceiro cartão amarelo. Mesmo com o desfalque, a situação está melhor para o Dal Ponte, que havia perdido a primeira partida em casa, mas garantiu a vitória em Foz, precisando agora apenas de um empate para decidir a taça com o São Miguel/Maggi.
Já a preocupação do Foz fica por conta de Giuliano, ala que está passando por um tratamento intensivo depois de sofrer um séria contusão na virilha, durante o jogo em que o Cascavel conseguiu reverter o quadro do mata-mata das semi-finais. O treinador Joel de Locco, que acompanhou a partida do último sábado das arquibancadas (cumprindo suspensão por ter recebido cartão vermelho), volta a dirigir sua equipe. O técnico evitou falar com a imprensa ontem, procurando esconder os treinos e deixando claro que a escalação será liberada somente na hora do jogo.
Segundo a diretoria do Foz Futsal, a escolha do Ginásio Irineu Friedrich de Itaipulândia foi satisfatória, já que a torcida possui uma certa simpatia pela equipe. ‘‘Fizemos o jogo de inauguração da quadra. A recepção dos jogadores sempre foi positiva na cidade’’, comentou o assessor Sidney Buzanello.
Anteontem, policiais militares fizeram uma vistoria no ginásio para avaliar as condições de segurança do local. As arquibancadas, que têm capacidade para 3,5 mil pessoas, será dividida em dois blocos para que não haja confrontos entre os torcedores visitantes, que prometem empurrar suas respectivas equipes a partir das 20 horas. O Batalhão da Polícia Militar de Foz do Iguaçu deve enviar cerca de 30 homens do pelotão de choque. O total de policiais que cuidarão da segurança deve chegar a 60 pessoas.