Rio de Janeiro - O desembarque do Flamengo após a eliminação na Libertadores teve pipocas, e terminou com conflito entre torcedores e policiais militares.

A delegação chegou na madrugada desta sexta-feira (27), em uma área isolada do aeroporto do Galeão, na Ilha do Governador, e sob forte segurança, mas alguns torcedores conseguiram protestar contra o elenco, comissão técnica e diretoria.

O time rubro-negro deu adeus à competição nas quartas de final, depois de empate sem gols com o Peñarol —os uruguaios venceram por 1 a 0 o jogo de ida, no Maracanã.

O QUE ACONTECEU

Imagem ilustrativa da imagem Flamengo chega sob pipoca e escolta da PM após eliminação
| Foto: DANTE FERNANDEZ/AFP

O Flamengo chegou nesta madrugada, em voo vindo de Montevideu. O time atuou no Campéon del Siglo.

Um grupo de torcedores foi para o saguão do aeroporto para protestar contra o time. A delegação, porém, chegou no terminal de cargas, setor que fica mais isolado.

Uma parcela dos rubro-negros conseguiu se deslocar para o local. Uma outra parte chegou logo após a saída do elenco.

Eles jogaram pipocas nos ônibus da delegação. Também houve gritos de ordem como "vamos jogar" e "isso aqui é Flamengo, po#*@".

O técnico Tite e membros da diretoria foram alvos. O presidente Rodolfo Landim e o vice de Futebol Marcos Braz foram lembrados pelos torcedores no momento de insatisfação.

Os torcedores soltaram bombas, e policiais responderam com munição de efeito moral. A ação dispersou a torcida, e PM's utilizaram viaturas para verificar a movimentação nos arredores.

O Flamengo volta a campo no domingo, contra o Athletico-PR, às 20h, no Maracanã, pelo Brasileiro. A equipe está na quarta colocação do torneio, e semifinal da Copa do Brasil.