SÃO PAULO, SP (UOL/FOLHAPRESS) - Após protesto da Ferrari contra os dois pilotos da Red Bull, o holandês Max Verstappen e o mexicano Sergio Pérez, no GP de Mônaco da Fórmula 1, a FIA decidiu manter o resultado de pista, com vitória de Pérez.

A alegação da Ferrari era de que tanto o atual campeão mundial quanto o vencedor da prova deste domingo (29) cruzaram a linha amarela na saída dos boxes.

Na volta 22, Verstappen voltou em terceiro e manteve Charles Leclerc, da Ferrari, em quarto. A Ferrari alega que o holandês cruzou a linha, enquanto a Red Bull defende que ele ficou dentro do limite.

Os dois terminaram a corrida nas mesmas posições que já estavam no momento da polêmica. Ainda durante a prova, a FIA resolveu não investigar o incidente. A Ferrari também diz que Pérez fez o mesmo.

O chefe da Red Bull, Christian Horner, declarou que a equipe austríaca não viu infração. "Nós nos contentamos com todas as imagens que vimos", afirmou.

Segundo documento publicado pela FIA, no caso do Pérez, a entidade não viu indícios de que ele tenha cruzado a linha. Já no de Verstappen, a decisão diz que "as notas de corrida não podem ter hierarquia maior que o regulamento, e que o piloto precisaria cruzar completamente a linha para ser punido" e isso não aconteceu, já que foram apenas dois pneus.

O resultado da corrida de hoje ainda amplia a vantagem do holandês sobre Leclerc na liderança do Mundial de Pilotos. O piloto da Red Bull soma 125 pontos, contra 116 do monegasco. Pérez vem em terceiro, com 110 pontos.