SÃO PAULO, SP (UOL-FOLHAPRESS) - A temporada de 2022 da Fórmula 1 vai começar depois de mudanças que movimentaram a pré-temporada da categoria, a maioria delas em decorrência da guerra na Ucrânia.

Depois que a Rússia invadiu a Ucrânia, a Fórmula 1 cancelou o GP russo, que seria realizado em setembro. Mais tarde, a F1 divulgou que desfez o contrato com os promotores do Grande Prêmio da Rússia, que iria até 2025.

O passo seguinte foi dado pela Haas. A equipe norte-americana anunciou que rompeu os contratos com sua patrocinadora principal, UralKali, e com o piloto russo Nikita Mazepin. Nikita é filho do bilionário e oligarca russo Dmitry Mazepin, acionista do grupo Uralkali.

A decisão trouxe mudanças no carro da Haas, que antes tinha as cores da bandeira russa. A nova pintura trocou o azul pelo preto. Mas ainda restava definir quem seria o substituto de Mazepin. O nome do brasileiro Pietro Fittipaldi foi especulado, mas a vaga acabou mesmo com o dinamarquês Kevin Magnussen.

Imbróglio com a Rússia finalizado, foi a vez de mais uma novidade. No último período de testes da pré-temporada, a Mercedes levou para a pista no Bahrein um conceito com sidepods, as entradas de ar na lateral, quase invisíveis e com aletas na lateral do carro para melhorar o fluxo de ar. O detalhe deixou o W13 bem diferente do apresentado em Barcelona, em fevereiro.

Com troca de pilotos e mudanças em alguns carros, a Fórmula 1 começa neste domingo (20) com o Grande Prêmio do Bahrein.