De Londrina
Os dirigentes do Londrina estão otimistas. Acreditam que até quinta-feira o clube irá assinar um contrato de parceria e, finalmente, ‘‘tirar o pé da lama’’. Ontem os dirigentes passaram o dia acertando os últimos detalhes do contrato. Eles estão sendo assessorados pelo empresário Norio Matsubara, diretor do Matsubara, clube de tradição no Norte do Paraná e que hoje amarga a segunda divisão do Paranaense.
O coordenador-geral do Londrina, Célio Guergoletto não quer dar muitos detalhes da negociação ‘‘para não atrapalhar os entendimentos’’. Informa apenas que o grupo é alemão e investe em clubes europeus. Segundo ele, o grupo está disposto a investir R$ 100 mil por mês para a disputa do Campeonato Paranaense e R$ 200 mil por mês, no segundo semestre, quando o Tubarão disputará a Série B do Campeonato Brasileiro.
O grupo ficaria com 50% dos passes de todos os atletas do Londrina – profissionais e amadores. Como o acordo ainda não foi assinado, só depois do ‘‘preto no branco’’ é que a diretoria do Londrina irá pensar na contratação de reforços para o Paranaense, que deve começar no início de março. ‘‘Nós vamos aguardar um pouco mais. A princípio, quem definirá a comissão técnica e os reforços é o grupo que irá gerir o departamento de futebol’’, diz Guergoletto.
Mais importante que tudo, para Guergoletto, é a possibilidade de esta parceria ‘‘abrir o mercado europeu’’ para o Londrina. ‘‘Eles sugeriram trazer jogadores que pertencem ao grupo e que estão jogando na Europa, mas que não estariam satisfeitos em seus clubes.’’