SÃO PAULO, SP (UOL/FOLHAPRESS) - Novak Djokovic tem 80% das ações de uma empresa dinamarquesa de biotecnologia que tenta desenvolver um tratamento contra a Covid-19. Segundo o CEO da QuantBioRes, a compra foi realizada ainda em 2020, por valores mantidos sob sigilo.

Segundo o CEO Ivan Loncarevi, a QuantBioRes tem 11 cientistas trabalhando em três países diferentes tentando desenvolver um peptídeo que impeça o coronavírus de infectar a célula humana. A expectativa da empresa é lançar testes clínicos na Grã-Bretanha na metade deste ano.

Os três países em que a empresa de biotecnologia trabalha são Dinamarca, Eslovênia e Austrália, de onde Djokovic foi deportado no último domingo (16). Ultimamente seu nome tem sido relacionado muito mais à Covid-19 do que ao tênis. Ele tentou jogar o Australian Open mesmo sem estar vacinado e acabou detido, com visto negado e obrigado a deixar o país após disputa na Justiça.

No restante do circuito, a decisão de não se vacinar pode seguir custando caro a Djokovic: o governo francês, por exemplo, já avisou que ele vai ter que apresentar comprovante de vacinação se quiser jogar em Roland Garros em maio.