SÃO PAULO, SP (UOL-FOLHAPRESS) - O número 1 do mundo Novak Djokovic perdeu a final do ATP 250 de Belgrado, na Sérvia, no último domingo (24), para o russo Andre Rublev por 2 sets a 1 (2/6, 7/6 e 0/6).

Sem vencer nenhum torneio em 2022, e marcado por não querer tomar a vacina contra a covid-19 -que o tirou de competições disputadas na Austrália e nos Estados Unidos, Djokovic demonstrou muito cansaço durante as partidas. O sérvio revelou que teve problemas de saúde recentemente, mas não quis dizer o que aconteceu.

"Isso nunca tinha acontecido comigo, primeiro em Monte Carlo e depois aqui [excesso de cansaço]. Por isso acho que está relacionado à doença que eu passei, que foi algo difícil fisicamente e também na saúde. Acho que o tempo de recuperação está demorando mais do que eu esperava", disse após a derrota para Rublev.

"Não me senti muito cansado até o final do segundo set. Voltei depois de algum tempo médico e trocando de roupa para tentar lutar pela partida, mas só aguentei dois jogos. Tenho pena das pessoas, porque não é uma coisa bonita de se ver na pista, porque eu sei que eles queriam me ver vencer", acrescentou.

Um dos jornalistas presentes na coletiva de imprensa questionou se Djokovic estava sofrendo com as sequelas de uma possível infecção de covid-19, mas o sérvio negou.

"Não é covid-19, é outra coisa que não vou entrar em detalhes porque não acho necessário. Olhando pelo lado positivo, é um progresso. Estou melhorando fisicamente, jogando três sets. É preocupante ter esse sentimento em quadra, principalmente porque não tive isso por muitos anos, sempre me vi como um dos jogadores mais aptos do circuito", concluiu.

Apesar do revés em Belgrado, Djokovic recebeu uma boa notícia nesta manhã. De acordo com o jornal inglês 'Daily Mail', ele poderá defender o seu título de Wimbledon na edição de 2022 porque o torneio não pretende exigir vacinação contra a covid-19.