SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - O pontapé inicial do Santos no Brasileiro terminou com um doloroso empate do Red Bull Bragantino nos acréscimos, mas deixa evidências de mudanças , principalmente no setor ofensivo, embora Cuca mal tenha tido tempo para treinar a equipe alvinegra.

Em sua terceira estreia no Peixe, o técnico deu liberdade a Carlos Sánchez, que jogou mais adiantado e próximo aos atacantes, assim como foi na passagem de Cuca pelo clube, em 2018.

A tendência é que o camisa 7 faça combinações com Soteldo e Marinho ao longo do Brasileirão e participe mais de lances de gols.

A falta de bolas nas redes é um grande desafio para o novo comandante.

No Campeonato Paulista, com Jesualdo Ferreira, o time marcou apenas 14 em 13 jogos, o que dá uma média de 1,07 por partida. Incluindo Libertadores e o confronto de ontem, a média vai a 1,13 tento a cada 90 minutos (são 16 partidas e 18 gols na temporada).

Na estreia do torneio nacional, apesar de criar bastante e ter feito talvez sua melhor partida neste retorno do futebol, o Peixe seguiu a "média 2020" e só balançou a rede uma vez.

Além de indicar um Sánchez avançado, Cuca pretende tornar Soteldo e Marinho ainda mais participativos. Os pontas, que dão bastante velocidade e ritmo pelas beiradas, precisam contribuir quando a bola está no lado inverso.

"O centroavante precisa dessa companhia. Não só do Sánchez, do Pituca, mas do segundo atacante e do lateral", disse Cuca.