O meia-esquerda Djames da Silva foi apresentado ontem: novo contratado só estréia depois de entrar em forma
Em crise após a derrota para o Botafogo no domingo, o Coritiba apresentou ontem um novo reforço para a Copa João Havelange. O meia-esquerda Djames Nascimento da Silva, 22 anos, assinou contrato de empréstimo por uma ano. O jogador, que veio por indicação do preparador físico Flávio Trevisan, foi formado no Rio Branco do Acre, onde nasceu. Passou pelo futebol português e, no último semestre, atuou no América de São José do Rio Preto (SP).
Como não joga há mais de 30 dias, Djames terá que aprimorar a condição física antes de tentar ajudar o Coritiba dentro de campo. Outro reforço, o atacante Da Silva, que vem da Portuguesa, também deve chegar nesta semana. O atacante Welton está deixando o clube. Ele não vinha sendo aproveitado e foi emprestado para a Portuguesa Santista.
Ontem, o técnico Paquito comandou um trabalho técnico-tático com os atletas que não atuaram contra o Botafogo. Quem jogou no domingo fez apenas sessões de hidroginástica na piscina do Centro de Treinamento da Graciosa. Hoje os trabalhos acontecem de manhã no gramado do Couto Pereira. A viagem para o planalto central acontece hoje à tarde. O Alviverde enfrenta amanhã às 20h30 o líder Goiás, no Serra Dourada.
O departamento jurídico do Coritiba promete algumas surpresas para os próximos dias envolvendo o caso Marquinhos Cambalhota. Hoje o jurista Guido Dobeli deve apresentar a contestação do clube pedindo a reconsideração da decisão do juiz Fernando Cezar Zeni, da 3ª Vara Cível de Ponta Grossa, que concedeu, na semana passada, uma liminar ao Ponta Grossa Esporte Clube, impedindo o Coritiba de registrar o atleta e também proibindo a Federação Paranaense de Futebol de transferir o jogador para outro clube. ‘‘Anexamos ao processo os documentos que o Coritiba tem mostrando as razões do clube, inclusive propondo saldar a nota promissória que o Ponta Grossa tem em mãos’’, disse Dobeli.
Sobre o caso Mozart, Guido Dobeli disse que o Coritiba já apresentou suas razões à Confederação Brasileira de Futebol (CBF), que as enviou à Fifa. Segundo uma procuração que está em posse de empresários João Francisco Machado e José Antonio Martins, o Coritiba deveria pagar US$ 500 mil de comissões referentes à venda de Mozart ao Flamengo. O Coritiba nega a dívida, alegando que os valores da venda não foram de US$ 5 milhões como estava acertado e sim de US$ 3,2 milhões. A declaração que está em posse dos empresários foi assinada pelo ex-presidente João Jacob Mehl.