San Francisco (EUA) - A seleção brasileira e a Conmebol voltaram a se estranhar na chegada da equipe de Dorival Jr ao hotel, na quarta-feira (3), em que o elenco ficará hospedado em Las Vegas.

A delegação queria entrar pela porta da frente do local, mas o motorista do ônibus não deixou. O profissional responde à Conmebol e não parou o veículo na entrada frontal, afirmando ter ordens para deixar a equipe nos fundos.

O fato incomodou demais a cúpula da seleção brasileira, e o presidente da CBF Ednaldo Rodrigues chegou a disparar para a equipe de segurança do local: "Nós não somos bandidos". A declaração foi flagrada pelas câmeras da TNT Sports.

Não é a primeira vez que o local de desembarque gera atritos entre CBF e Conmebol. Em College Station, a seleção entrou pela porta dos fundos também, mas foi criticada e, desde então, faz questão de entrar pela porta da frente. Foi assim em Los Angeles, Las Vegas e Santa Clara.

É mais um episódio do que já se tornou uma guerra aberta entre Conmebol e entidade brasileira. A seleção reclama da estrutura oferecida, da logística, dos gramados da Copa América e da arbitragem.

A CBF inclusive protocolará uma reclamação formal contra a arbitragem do jogo contra a Colômbia, que deixou de marcar um pênalti claro em Vini Jr. A entidade reconheceu posteriormente o erro, mas a CBF vai questionar também os critérios utilizados e pedir a suspensão de toda a equipe de arbitragem.

QUEM ENTRA NO TIME

Às vésperas do jogo decisivo deste sábado, às 22 horas, contra o Uruguai, pelas quartas de final da Copa América, o técnico Dorival Junior quebra a cabeça para escalar o substituto de Vinicius Júnior que recebeu o segundo cartão amarelo contra a Colômbia e desfalca a seleção neste sábado (6). Pelo que já demonstrou até aqui, o treinador vai optar pelo trivial: deve colocar Martinelli mantendo Rodrygo como falso 9 e Raphinha na extrema direita. O Brasil deve ir campo Alisson; Danilo, Marquinhos, Éder Militão e Wendell; Bruno Guimarães, João Gomez e Lucas Paquetá; Raphinha, Rodrygo e Martinelli.

Às vésperas do jogo decisivo deste sábado, às 22 horas, contra o Uruguai, o técnico Dorival Junior quebra a cabeça para escalar o substituto de Vinicius Júnior
Às vésperas do jogo decisivo deste sábado, às 22 horas, contra o Uruguai, o técnico Dorival Junior quebra a cabeça para escalar o substituto de Vinicius Júnior | Foto: RAFAEL RIBEIRO/CBF

VINI REAGE

A crítica de Tiago Leifert à atuação de Vini Jr. durante a partida entre Brasil e Paraguai pela Copa América, na última sexta-feira (28), não foi bem recebida pelo jogador.

O jornalista afirmou que a performance do atleta ao longo do jogo se assemelha à passagem dele pelo Flamengo e que as estratégias de jogo foram executadas pensando somente nele mesmo.

"Esse não é o Vini do Real Madrid, de jeito nenhum. É o Vini recém-saído do Flamengo, que drilbla para trás. O Vini jogou para ele e não pela seleção brasileira. Ele estava muito mais preocupado em acertar um drible do que dar uma assistência", falou Leifert.

O jogador então respondeu em uma postagem no X que o jornalista quer colocar o Brasil e a seleção brasileira contra ele. "Menos mal que poucas pessoas assistem ele", escreveu.

Na partida, o Brasil saiu vitorioso após marcar quatro gols no adversário, dois deles feitos por Vinicius.