Após quatro anos na Série B do Brasileiro, o Operário de Ponta Grossa foi rebaixado para a terceira divisão nacional. A confirmação ocorreu na 36ª rodada, após o Fantasma perder em casa e os concorrentes diretos conquistarem bons resultados. Com 34 pontos e duas rodadas restantes, o time não consegue mais ultrapassar o Novorizontino, primeiro fora da zona da degola, com 41 pontos.

A queda foi o retrato da equipe paranaense na competição. Depois de um bom início de segunda divisão, com perspectiva de alcançar boas posições, o Operário mergulhou na crise dentro e fora das quatro linhas e não saiu mais do olho do furacão. No início do mês, o técnico Matheus Costa chegou a chamar o time de “frouxo” ao ser derrotado por 3 a 2 para o Vasco. A equipe perdeu 16 vezes nesta Série B, empatou 13 e venceu apenas sete, aproveitamento de 31%.

“Meu trabalho, como o de todo o clube na temporada, foi muito ruim. A formação de elenco em janeiro já mostrava que o clube ia ter um ano de dificuldade. Os outros treinadores são vitoriosos e não obtiveram sucesso na temporada. Saíram daqui e estão tendo sucesso. Tive muito sucesso em outros clubes, inclusive aqui no Operário. Infelizmente, aqui fui mais um treinador que não conseguiu fazer com que o clube reencontrasse o caminho das vitórias”, lamentou Costa, em entrevista coletiva.

Os técnicos que o sucederam hoje estão bem. Ricardo Catalá foi campeão da Série C com o Mirassol e Claudinei Oliveira tenta uma vaga na Série A com o Sport.

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