SANTOS, SP (UOL/FOLHAPRESS) - Faltam apenas dez dias para o Campeonato Brasileiro começar, e o Santos ainda não anunciou reforços. O técnico Fernando Diniz iniciou os trabalhos no último dia 10 e ainda está conhecendo o elenco, mas já avisou que precisará de contratações pontuais para aliviar o que considera ser uma carga exagerada sobre os garotos da base que dão corpo ao time atualmente.

Inicialmente o treinador pediu tempo à diretoria para conhecer os jovens, que compõem a maior parte do elenco. Entretanto, há algum tempo o Santos precisa de reforços básicos. Felipe Jonatan, por exemplo, é titular absoluto na lateral esquerda e não tem reposição. Sem opções, Copete tem sido utilizado improvisado.

Um meia-armador também é necessário. No momento, o Santos utiliza Gabriel Pirani na posição, mas também não há opções fora o jovem de 19 anos.

O clube está livre da punição na Fifa há mais de duas semanas e ainda não engatilhou uma contratação. Para a sexta e última rodada da Copa Libertadores da América, por exemplo, Diniz não poderá contar com Alison, expulso na Bolívia após o final do apito, e Jean Mota, suspenso após receber o terceiro amarelo.

Diniz e o gerente de futebol santista, Jorge Andrade, traçaram perfis de jogadores que se encaixariam no estilo de jogo do treinador e foram ao mercado. As conversas, porém, ainda são iniciais.

O Santos, aliás, está também em busca de um executivo de futebol, mas não tem pressa para a contratação. Após algumas recusas, a direção optou por avaliar com calma o profissional. Enquanto José Renato Quaresma está afastado por complicações pós-Covid-19, Jorge Andrade está tocando o futebol.

Um problema que o Santos pode vir a ter é o de uma nova punição na Fifa, desta vez devido à falta de pagamento ao Krasnodar, da Rússia, pela negociação que envolveu o meia peruano Christian Cueva.