A Liga Forte Futebol (LFF) aprovou, em Assembleia Geral Extraordinária, realizada na quarta-feira (21), na sede do Fluminense, no Rio de Janeiro, a proposta de um fundo de investimentos, que tem interesse em assumir o controle da entidade. O encontro contou com a presença do Londrina, que foi representado pelo vice-presidente, Felipe Prochet, e o gestor do futebol, Sérgio Malucelli.

O gestor Sérgio Malucelli e o vice presidente Felipe Prochet representaram o LEC na reunião da LFF no Rio de Janeiro
O gestor Sérgio Malucelli e o vice presidente Felipe Prochet representaram o LEC na reunião da LFF no Rio de Janeiro | Foto: Divulgação LFF

A aprovação foi por unanimidade e contou com a participação dos 26 clubes que integram a LFF. A proposta foi apresentada pela XP Investimentos, que é uma das empresas que assessoram a LFF na busca de parceiros. O nome do grupo de investidores, que é americano, e também os valores oferecidos, não foram revelados aos clubes durante a assembleia. A expectativa da LFF é que a negociação possa ser concluída em até 90 dias.

Em nota oficial, a LFF informou que a proposta aprovada é válida de forma independente para os seus clubes e também para uma eventual liga única de 40 agremiações.

"A LFF reafirma sua crença de que a distribuição equilibrada das receitas é o ponto de partida para criarmos uma liga forte no Brasil. O maior exemplo de sucesso do mundo é a Premier League, em que a diferença de receita entre o maior e o menor clube é de 1,5x. Não por acaso, a Liga Inglesa é a que gera maiores receitas e teve o maior número de craques na Copa do Mundo". E prosseguiu " ...e continuará a mirar nos exemplos de sucesso, no propósito de colocar o futebol brasileiro em posição de destaque no cenário mundial".

Há uma queda de braços no futebol brasileiro com a formação de duas ligas. De um lado, a LFF, que conta com 26 clubes, sendo nove da Série A - entre eles Athletico, Atlético-MG, Coritiba, Internacional, Fortaleza e Goiás - e 12 da Série B. Do outro lado, está a Libra (Liga do Futebol Brasileiro), que tem 16 afiliados, sendo 10 da Série A - entre eles Flamengo, Palmeiras, Corinthians, São Paulo, Santos, Grêmio e Vasco - e seis da Série B.

O grande embate entre as duas ligas é quanto à forma da distribuição das receitas. Enquanto a LFF defende uma divisão de 50% do total de forma igualitária entre todos os times, mais 25% por desempenho e 25% por audiência, a Libra prega 40% distribuídos igualmente, 30% por desempenho técnico e 30% por visibilidade.

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