SÃO PAULO, SP (UOL/FOLHAPRESS) - A Assembleia Geral que decide a punição sobre Rogério Caboclo, suspenso da presidência da CBF por denúncias de assédio sexual e moral dentro da entidade, deverá acontecer em janeiro.

A informação foi dada pelo presidente em exercício da CBF, Ednaldo Rodrigues, ao portal ge. Esperava-se que seria possível fazer a Assembleia ainda em 2021, mas o presidente da Federação Baiana de Futebol disse que não deve haver tempo hábil.

"A Comissão de Ética puniu o presidente afastado, Rogério Caboclo por mais 20 meses, no dia 30 de novembro. Dia 2 (dezembro), houve também uma intervenção que tinha sido cassada. Naquele período, para fazer uma convocação de Assembleia Geral, seria um tempo muito curto, principalmente em se tratando de muitas programações que a CBF está participando. Em janeiro (realizamos a Assembleia), no melhor momento que for possível, para que todos possam participar. Primeiro, da ratificação da punição imposta pela Comissão de Ética. E, depois, do processo eletivo", disse ele.

Caso a suspensão seja confirmada, a Assembleia também deve votar pelo mandato-tampão da presidência. Apenas os oito vice-presidentes eleitos de 2018 poderão participar deste mandato e, nesse grupo, Gustavo Feijó, ex-presidente da Federação Alagoana de Futebol, também pode tentar se eleger presidente da CBF, disputando com Ednaldo Rodrigues.