RIO DE JANEIRO, RJ (UOL/FOLHAPRESS) - Depois do presidente da Assembleia Geral do Vasco, Faues Cherene Jassus, o Mussa, divulgar um edital de convocação definindo a eleição presidencial de 7 de novembro como 100% online, o presidente do clube, Alexandre Campello, contrariou o dirigente, não acatou seu requerimento e publicou um edital no site oficial cruz-maltino convocando o pleito para ser integralmente presencial.

O mandatário elencou uma série de argumentos para justificar sua escolha, como a decisão do Conselho Deliberativo em vetar o voto virtual, a autorização da Vigilância Sanitária para realizar a votação em São Januário e as posturas tomadas por Mussa sobre o assunto.

Opositores de Campello consideram o ato do dirigente como nulo e sem valor jurídico. Eles interpretam que a competência para a organização da eleição presidencial é exclusivamente do presidente da Assembleia Geral.

Cabe lembrar que, inicialmente, Alexandre Campello dizia ser favorável a um pleito híbrido, ou seja, com o sócio podendo optar entre votar presencialmente ou online.

Além de Campello, que busca a reeleição, concorrem à presidência do Vasco os candidatos Jorge Salgado, Julio Brant, Leven Siano e Sérgio Frias.