São Paulo, 27 (AE) - O atletismo brasileiro terá uma delegação reduzida em 25% nos Jogos Olímpicos de Sydney, em comparação com a que foi para Atlanta, em 1996. Uma lista com 30 nomes será entregue pelo presidente da Confederação Brasileira de Atletismo (CBAt), Roberto Gesta de Melo, amanhã, no Rio, ao Comitê Olímpico Brasileiro (COB).
Esta é a previsão, feita pelo conselho técnico da CBAt, do número de atletas que poderão obter os exigentes índices definidos para a modalidade. Na Olimpíada anterior, a CBAt levou 41 atletas e obteve uma única medalha, a de bronze ganha pelo revezamento 4 x 100 metros. A idéia da CBAt é ter uma delegação reduzida, embora mais competitiva do que a de Atlanta, quando a modalidade foi muito criticada, por ter obtido apenas uma medalha.
A delegação do Brasil tem, neste início de temporada, apenas sete atletas pré-convocados. Mas um time que pode ser bem competitivo, formado por dois vice-campeões mundiais, como Sanderlei Parrela, nos 400 m, e Claudinei Quirino, nos 200 m, além do tricampeão pan-americano nos 400 m com barreiras, Eronildes Nunes Araújo, e de Maurren Higa Magi, primeira no ranking mundial de 1999 no salto em distância, com a marca de 7 32 m.
Além desses atletas, já estão pré-classificados, com índices, quatro maratonistas - Vanderlei Cordeiro de Lima, Éder Fialho, Luiz Antônio dos Santos e Osmiro Souza e Silva. Mas apenas três por país poderão ir a Sydney.
Para a maratona e os 50 km da marcha atlética, o prazo máximo para a obtenção de índices é o dia 31 de maio. Para as demais provas, a data final é 6 de agosto, último dia do Troféu Brasil. Entre as principais competições em que os atletas poderão conseguir índices, estão o Grand Prix, dia 14 de maio, e o Ibero-Americano, de 20 a 21 de maio, que serão no Rio, além dos campeonatos Carioca e Paulista.