O Atlético necessita vencer a Ponte Preta hoje, no Estádio Moisés Lucarelli, em Campinas, às 20h30, para confirmar que voltou a ser um time vencedor depois da goleada de 4 a 0 sobre o Santa Cruz na última rodada. Uma derrota coloca o clube paranaense numa situação difícil e a ameaça de desclassificação à próxima fase do Módulo Azul da Copa João Havelange retorna. Sete clubes podem ultrapassar o rubro-negro quando realizarem o mesmo número de jogos.
Os jogadores consideram um empate contra a Ponte Preta um bom resultado. Nas próximas seis rodadas, o Atlético joga quatro vezes no Estádio Joaquim Américo e duas fora, sempre com concorrentes diretos a uma das 12 vagas da segunda fase: Fluminense (18/10), Vitória (5/11), Goiás (12/11), Grêmio (12/11), Inter (16/11) e Portuguesa (19/11).
O técnico Antônio Lopes sabe o que pode representar uma derrota em Campinas. Antes dos dois últimos trabalhos, o técnico reuniu o elenco para uma conversa reservada no Centro de Treinamentos do Caju, em Umbará. Discutiu com os jogadores os erros e os pontos positivos contra o Santa Cruz e alertou da campanha do adversário na competição. ‘‘A Ponte Preta ainda não perdeu em casa’’.
Mudanças estão confirmadas. Lopes abandona o 4-2-2 e volta a utilizar o 4-5-1, que fracassou na derrota por 1 a 0 para o Guarani, na Baixada. Válber foi escolhido para fechar o meio-de-campo ao lado de Kléberson, Silas, Marcus Vinicius e Kelly. A principal função de Válber será fechar o meio-de-campo para liberar o futebol de Kelly, mas com liberdade de atacar. A exemplo do companheiro, ele também terá liberdade de tentar tabelas com Kléber. ‘‘A defesa da Ponte é pesada e vamos tentar na base da velocidade surpreender o adversário’’.
O capitão Reginaldo não espera encontrar um jogo fácil. ‘‘A Ponte Preta está invicta em casa. Temos que entrar em campo com determinação e focados na vitória. A goleada no Santa Cruz nos deu moral para conseguir um bom resultado fora de casa e, claro, deixar o Atlético bem próximo da segunda fase’’.
O volante Luís Carlos Goiano está melhor da contusão no pé, mas não foi liberado. Já Luisinho Netto, que teve ruptura de dois tendões do pé, volta aos treinamentos somente no início de janeiro de 2001. O zagueiro Émerson, que cumpriu suspensão automática contra o Santa Cruz, retorna à zaga no lugar de Fábio, já que o titular Gustavo se recupera de uma cirurgia no pé.
O peruano Flores finalmente recebeu o visto de trabalho. O meia vai ficar treinando fisicamente esta semana com a equipe B. O compatriota Lobatón também retornou do Peru, mas nem viajou para Campians. Em 2001, mais um estrangeiro pode desembarcar na Baixada: o atacante Gregory, da seleção olímpica da Polônia.