Higor Vildal joga há cerca de seis anos fora do Brasil
Higor Vildal joga há cerca de seis anos fora do Brasil | Foto: Reprodução Instagram

A escalada na tensão entre israelenses e palestinos deixou o apartamento do jogador paranaense Higor Vidal, de 24 anos, destruído nesta quinta-feira (13). O atleta, que atualmente defende o Hapoel Petah Tikva, equipe de Israel, postou um vídeo nas redes sociais em que mostra a situação em que ficou o imóvel onde vive com a esposa, na cidade de Petah Tikva, após um ataque com míssil.

Natural de Campo Largo, na Região Metropolitana de Curitiba, o meio-campo começou a carreira no Santos e passou pelo Paraná Clube e o Londrina. No Tubarão jogou no sub-19, em 2015, e depois foi para a Grécia, jogando profissionalmente.

Na publicação no Instagram, Vidal responsabiliza o Hamas (grupo que controla Gaza) pela investida. A gravação mostra que os vidros do apartamento se estilhaçaram e partes da parede caíram, assim como o forro. Carros que estavam no estacionamento também ficaram danificados. As imagens ainda apontam para os imóveis vizinhos, num rastro de destruição.

“Eles agem como animais, atacando pessoas inocentes como eu, minha esposa e meu bebê. Por favor, pare de dizer que Israel está atacando Gaza. Por favor, por favor. Israel está apenas se protegendo, atacando apenas terroristas e avisando antes de atacar. Este mundo não é medo. Não merecemos esse tipo de coisa, ninguém merece”, declarou num texto em inglês que postou junto com o vídeo.

Apesar das perdas materiais, o jogador e a mulher, que está grávida, afirmaram que passam bem. Após o ataque, Higor Vidal resolveu voltar ao Brasil e já embarcou. Numa nova postagem, afirmou que ele e os familiares estão “extremamente desequilibrados emocionalmente” e que os sons do míssil “chegando e explodindo não saem da cabeça.”

A onda de violência envolvendo Israel e Palestina começou na última segunda-feira (10). De acordo com a BBC Brasil, desde o início da semana militares palestinos dizem ter disparado 130 foguetes contra Israel, o que seria uma resposta a um ataque que destruiu uma torre em Gaza, onde ficava o escritório do Hamas.

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