E vai começar tudo novamente. E não vai ser um ano comum. Vem aí um ano que vai trazer um divisor de águas para o futebol brasileiro. Podemos acreditar nesta possibilidade por vários pontos. Primeiro porque será um ano pós Copa e sempre há influências. Segundo porque os investimentos em inúmeros times estão ganhando formatos mais profissionais, o que devem gerar resultados diferenciados. E terceiro porque há um crescimento do nível dos técnicos no país que vai impactar os times.

A Copa deixou vários legados que vão chegar às equipes do mundo todo. O futebol, definitivamente, é físico, depois tático e depois técnico. Essa ordem vai ser cada vez mais impositiva aos clubes ao redor do planeta. E assim teremos frequentemente mais equipes se equiparando mesmo com diferenças tradicionais. Os dois primeiros são de conhecimento. O terceiro, intuitivo.

A leitura desse entendimento de direção já é de conhecimento de dirigentes, pois são eles os primeiros a escolher equipes de trabalho e direcionar para as mudanças de conceitos necessárias para obter resultados diferentes. E se um clube muda, os rivais precisam acompanhar. E a cadeia vai gerar um crescimento coletivo.

A chegada da Sociedade Anônima do Futebol (SAF) é a grande mudança no sentido da profissionalização dos clubes brasileiros. E muitos já perceberam que se não acelerar este processo vão ficar sem competitividade. E 2023 marca consolidações importantes de times que tiveram no passado recente gestões comprometedoras e agora querem recuperar espaço perdido, como Cruzeiro e Vasco.

Acreditar neste processo evolutivo é a certeza para o torcedor que haverá, num futuro próximo, times melhor administrados e, consequentemente, mais competitivos. E o melhor presente para qualquer torcedor é ver o seu time sendo protagonista no próximo ano.

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