Afetada pela pandemia, LNF 2020 começa com disputas regionais

Com seis representantes paranaenses, a LNF (Liga Nacional de Futsal) começa nesta sexta-feira (21) com um formato novo. A competição terá três grupos de sete equipes que agora serão regionalizados, visando a redução dos deslocamentos interestaduais em função da pandemia de Covid-19. Inicialmente, os jogos serão sem torcida. O grupo A é composto por Cascavel, Foz Cataratas e Marreco, de Francisco Beltrão (Sudoeste), Carlos Barbosa-RS, Atlântico Erechim-RS, Blumenau-SC e Joinville-SC. O grupo B possui as equipes Pato, de Pato Branco (Sudoeste), Campo Mourão e Umuarama, Assoeva-RS, Joaçaba-SC, Tubarão-SC e Jaraguá-SC. O grupo C tem Brasília-DF, Dracena-SP, Corinthians-SP, Minas-MG, Praia Clube-MG, São José-SP e Sorocaba-SP.

O Paraná segue bem representado. O Pato Futsal é o atual bicampeão da competição e busca o tricampeonato. O time optou por solicitar o licenciamento da Liga Paraná Futsal para evitar a sobrecarga de jogos e viagens. O Pato estreia na sexta-feira (21), às 19 horas, em Campo Mourão (Noroeste), contra o time da casa, na Arena UTFPR, com portões fechados.

Os alas Romarinho, Mazetto e Rabisco são alguns dos nomes que chegaram ao Pato Futsal na atual temporada. Já o ala Denner está na equipe desde o ano passado e foi decisivo na campanha para o título da Liga Nacional. “O grupo está bem comprometido e buscando aprimorar o entrosamento a cada dia. Estamos tomando todos os cuidados necessários para o combate à Covid-19, mas sem perder nossa essência, humildade e sorriso no rosto”, destacou.

O Campo Mourão se reforçou com nomes conhecidos como o fixo/ala Djaelson; o ala Rafael Schlemper, o Batata; e o fixo Jackson de Liz Mota, o Alemão. Todos eles já atuaram pela equipe e estão de volta. “Estou muito tranquilo e de fato feliz em poder vestir novamente a camisa do Campo Mourão. Eu tinha uma meta de jogar fora do país e ela foi cumprida. Agora quero focar em defender este clube que acolheu a mim e minha família muito bem e poder dar alegrias para o torcedor mourãoense, que me trata com muito respeito. Tenho um carinho muito especial por este clube e esta cidade”, disse Alemão.

OUTROS JOGOS

No sábado, será a vez de Cascavel, Marreco e Foz Cataratas estrearem. Pentacampeão paranaense, o Cascavel receberá o Joinville, às 19h30, no Ginásio da Neva. Um dos reforços da equipe é o ala/pivô Johnny, que estava no futsal italiano e já teve passagens pelo Corinthians (SP) e Marechal (PR).

O Marreco, de Francisco Beltrão, receberá o Atlântico, de Erechim, no Ginásio Arrudão. O técnico Serginho Schiochet terá um grupo reduzido, mais barato e mais jovem, que vai disputar três competições de altíssimo nível de agosto a dezembro (Liga Futsal Paraná, Série Ouro e Liga Nacional), mas isso não é novidade. Em 2013, com um dos menores investimentos da Liga Nacional, ele levou o Concórdia à final da Liga Nacional. “O torcedor pode ficar tranquilo, a nossa bandeira enquanto comandante da equipe sempre foi tirar o máximo dos atletas, muita luta, muita determinação, muita pegada. Dentro dessa temporada 2020 do Marreco, a gente teve que se enquadrar em algumas sistemáticas. Infelizmente essa pandemia nos deixou numa situação bastante delicada, porque o grupo perdeu quatro peças.”, declarou o treinador.

O Foz Cataratas, bicampeão paranaense, luta pelo seu primeiro título de LNF. O time estreia em casa contra o Blumenau. Um dos destaques da equipe é o londrinense Felipe Camargo de Mello, conhecido como Mello, que no ano passado defendeu duas cobranças de pênaltis na semifinal, contra o Umuarama. O Foz Cataratas acabou perdendo três jogadores que estavam no planejamento para a temporada: Dener, Rodrigo Trentin e Willian Douglas.

Já o Umuarama Futsal estreará domingo (23), contra o Joaçaba Futsal. O time do Noroeste do Paraná contratou seis jogadores para a temporada: Guilherme Ouchita, ala esquerda; Jamerson Erick, goleiro; Douglas Luan, pivô; Carlos Parma, ala direita; Matheus “Delegado”, fixo; e Marcos Vinicius “Vini”, pivô. Ouchita sonha em colocar a equipe entre as melhores. É da Liga Nacional que o jogador tem a melhor lembrança na carreira. “Em 2016, vencemos a Intelli em casa por 2 a 1 pela Liga Nacional e eu fiz o gol da virada. Para mim foi um jogo importante, pois meu pai, meus amigos e minha família estavam todos no ginásio, tenho uma lembrança muito boa desse jogo”, recordou.