As eleições para presidência e senado do Brasil em 2022 foram de longe os temas mais discutidos nas redes sociais nesses últimos meses. O assunto ganhou os holofotes em mídias digitais, principalmente devido a polarização política que o país enfrenta desde as últimas eleições em 2018.

O marketing político antes estudado para campanhas em horário eleitoral, jingles e os aguardados debates televisivos, hoje, se vê obrigado a inclinar os seus direcionamentos para comunicar e criar relacionamento com os possíveis eleitores que estão atrás de telas de celulares, compartilhando informações constantemente sobre os seus posicionamentos políticos em grupos de WhatsApp, Instagram, Twitter, Tik Tok entre outras redes que concorrem e fazem até mais barulho comparados à veículos tradicionais.

Mas ainda com grande número de audiência, o último debate de presidenciáveis exibido ao vivo pela TV GLOBO, na última sexta-feira (30/09), registrou a maior audiência em 1º turno dos últimos 6 anos, para a região de São Paulo e do Rio de Janeiro, dados informados pela emissora que atingiu 29 pontos na audiência na faixa de horário.

Nas redes sociais, é visto nomes e temas que disputam os trending topics, os assuntos que ocupam o topo de discussões do momento, durante exibições políticas, como exemplo de debates, horário eleitoral obrigatório, pronunciamentos do presidente e novas candidatos que ganham o conhecimento da população. Um reduto perigoso para o surgimento e disparo de "fake news" que se tornaram, através de uso de robôs, aliados perversos para mudar resultados de eleições.

Nas últimas semanas, inverdades sobre o funcionamento das urnas eletrônicas se espalharam em correntes divulgadas pelo WhatsApp, o aplicativo que foi criado para facilitar a comunicação diária, mostrou ser uma arma quando não há filtro ou conhecimento do que se lê.

O especialista Fernando Peres, advogado especialista em direito digital, conversou com a Folha de Londrina, explicando a necessidade de atenção as notícias compartilhadas, mídias escolhidas para se informar e principalmente, o papel dos eleitores.

Será que basta ser politicamente ativo nas redes sociais apenas durante a campanha eleitoral?

Assista a entrevista na íntegra:

Folha de Londrina