O Sebrae e o Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI) assinaram na última sexta-feira (30) um acordo de cooperação técnica que pretende capacitar pequenos e médios empresários a registrarem as patentes de seus produtos. A expectativa é que mais de 2 mil empreendedores e pesquisadores sejam selecionados para participar das capacitações sobre propriedade intelectual.

Ideia é ajudar empresas a criar patentes para que elas tenham a sua marca
Ideia é ajudar empresas a criar patentes para que elas tenham a sua marca | Foto: iStock

“Pretendemos ajudar a valorizar a identidade de nossas empresas, que é o que chamamos de marca. Queremos começar uma pequena revolução com pequenos e médios empresários, por meio de capacitação, ensinando as regras do jogo a eles, com ações de mentoria que os ajudarão a fazer os pedidos de patentes e, dessa forma, para que tenham a sua marca”, disse o presidente do INPI, Cláudio Furtado durante evento online, ao lembrar que as taxas cobradas pelo instituto para o registro de propriedade são “baixíssimas”.

A iniciativa possibilitará a criação de um serviço de apoio para o depósito de marcas no Brasil e no exterior, além de dar apoio sobre uso de propriedade intelectual para fazer negócios no exterior.

“Entendemos que as empresas precisam de marca, patentes de invenção, modelos de utilidade, desenhos industriais e serem usuárias de contratos de transferência de tecnologias ou de cessão de marcas ou de indicação geográfica, no caso de produto agrícola. A partir de agora estamos em campo para fazer isso acontecer”, acrescentou.

Segundo o secretário da Secretaria Especial de Produtividade, Emprego e Competitividade do Ministério da Economia, Carlos da Costa, a iniciativa representa “um marco de produtividade e competitividade que gerará empregos em nosso país”.

Para o presidente do Sebrae, Carlos Melles, o acordo assinado representa um “salto maravilhoso”. "Vamos capacitar mais de 2 mil colaboradores, entre pesquisadores e empreendedores, junto ao INPI. Trataremos de selo de qualidade, de identidades geográficas e da denominação de origem, feita tão bem pelos franceses para valorizarem seus produtos”.

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