São muitas as reflexões e lições do recente áudio de cunho sexista do deputado estadual paulista Arthur do Val que veio a público durante sua visita à Ucrânia, logo nos primeiros dias dos ataques russos àquele país.

Várias vezes nesta coluna levantamos o tema da exposição nas mídias sociais e seus riscos sobre a imagem pessoal e profissional.

Já é patente que o recrutamento de recursos humanos de muitas empresas de todo o mundo incorporou em seu processo de seleção a avaliação qualitativa nas mídias sociais de cada um de seus entrevistados. Quero dizer que atualmente uma pontuação importante sobre a decisão de contratação advém da qualidade da aparição em público do candidato.

No entanto, é fácil observar que, em geral, poucos se importam com isso – o que inclui executivos de importantes empresas. Um diretor ou gerente, por exemplo, deve entender que fotos em determinados ambientes e condições pessoais têm o poder de comprometer a reputação de sua empresa no meio em que ela atua – por mais liberal que ele seja ou viva sua vida. E não é só a fotos que me refiro, mas também à expressão de pontos de vista pessoais.

Permita-me ser objetivo. Não questione, não demonstre ódio e nem faça críticas a governos, à empresa em que você trabalha, ao estabelecimento em que estuda etc em um bate-papo ou postagem de qualquer natureza. Mesmo em um grupo de pessoas próximas ou simpáticas às suas ideias, você nunca sabe quem irá apunhalá-lo pelas costas no futuro com tais palavras ou considerações, vez que não podem ser retiradas e já estão sob conhecimento de todos.

Moral da história: todo cuidado é muito, muito pouco.

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A opinião do colunista não reflete. nevessariamente, a da Folha de Londrina.

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