Fuja de discussões selvagens. Não provoque e não permaneça em bate-bocas com ninguém.

Quando você perceber que uma disputa verbal está iniciando, tire o seu time de campo neste momento, e não jogue gasolina no fogo. E se a troca de verbos tiver lugar num aplicativo de mensagens instantâneas – como Whatsapp, Telegram e outros – não gaste o seu tempo em prolongar o quebra-pau.

Vou mostrar o que acontece. E você há de concordar comigo.

Quando somos provocados, o orgulho próprio tende a nos fazer “subir a serra”, ou a gerar o ardente e incontrolável desejo de responder à altura a fim de superar a provocação. A pessoa do outro lado certamente sente o mesmo. O que resulta disso – caso prossiga – é o que se chama escalada de ódio, de insinuações, de vaidade, verdades sórdidas, ofensas, enfim.

Ao final, ninguém se beneficia com isso. Ao contrário, todos os envolvidos perdem muito, saem queimados e geralmente destroem todas as possibilidades de entendimento que porventura existiam ao início da intriga.

Isto é uma experiência de vida. Vá pela minha palavra. Recolha as suas armas assim que o caldo das emoções começar a ferver. Controle os seus sentimentos e não se permita prosseguir. Peça desculpas e libere-se de ser o incendiário deste relacionamento – seja qual for.

Não se preocupe se o outro julgá-lo covarde ou fraco. Nada é mais importante do que a sua consciência e de não haver razões para o arrependimento, mais tarde.

A regra é prática: num abraço, não seja você o primeiro a se afastar. Mas numa discussão irracional, arrede os seus pés o quanto antes.