Estou estudando e tentando entender a História do Brasil. Eu me envergonhava por saber apenas o que aprendi na escola básica sobre o meu País. Quase tudo aquilo é parcial ou elaborado através de manipulações e narrativas convenientes.

Além disso, entendi que um povo que não conhece seu passado, não sabe aonde chegará no futuro.

O conhecimento em muitas áreas ocorre segundo aquilo que em estatística chama-se ‘distribuição normal’, isto é, quanto mais você se afasta da média, mais você conhece e menos pessoas sabem o que você agora sabe.

Por exemplo. Se você tem conhecimento em determinada área do domínio, digamos, de cem mil outras pessoas, e começar a estudar mais a fim do aprofundamento, muito em breve você terá superado quase todas elas. E caso prossiga nesta jornada, você se tornará excepcional.

No entanto, esta diferenciação é prática de raros indivíduos nos dias de hoje. Poucos estão dispostos a trazer para dentro de suas vidas um nível elevado de saber. A culpa talvez seja do Google. Quanta gente descansa no fato de que irá encontrar o que busca na Internet a qualquer hora, e assim, não se interessa por adquirir conhecimentos para si. Eles apenas se esquecem de que conhecimento transforma, cria questionamentos, faz pensar diferente e provoca mudanças.

O lado positivo disso é que tornou-se fora de moda o conhecimento por pura vaidade – como acontecia no passado com os sabichões.

Importante é focar sobre a assertiva de que aprendizagem continua a ser – e sempre será – mudança de comportamento. Não há desenvolvimento e aperfeiçoamento pessoal sem conhecimento.

Agora é a sua vez. O que você pode fazer? E, mais importante: o que você fará?