Segundo dados da Fenabrave (Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores), as transações de veículos usados apresentaram evolução de quase 25% em maio, o que fez com que o volume comercializado atingisse a marca de 1.174.499 unidades, melhor resultado de 2022 até o momento.

“O aumento percentual das transações de veículos usados, em maio, ficou próximo da alta na venda de novos (+25%), o que é natural, já que muitos usados são ofertados como entrada na compra de um zero km. Na comparação com o mesmo mês de 2021, no entanto, as transações de usados apresentaram queda de 11,4% e, no acumulado dos cinco primeiros meses de 2022, a queda foi de pouco mais de 19%, talvez por conta da maior restrição e custo do crédito. Mas, já há sinais de que, aos poucos, o mercado possa se estabilizar”, afirma Andreta Jr., presidente da Fenabrave.

As transações de automóveis e comerciais leves cresceram 25,8%, totalizando quase 850 mil unidades transacionadas em maio de 2022, mas tiveram queda de 20,86% no acumulado do ano. Os modelos com até 3 anos de fabricação corresponderam a 11,1% do total comercializado no mês. No acumulado dos cinco primeiros meses do ano, a participação desses veículos foi de 11,8%.

A comercialização de caminhões usados teve, em maio, o segundo maior crescimento de todo o setor, totalizando 29.960 unidades comercializadas (+30,53%), enquanto o segmento de implementos rodoviários registrou a maior alta percentual do mês, entre todos os segmentos, com aumento de quase 31%. Ambos os segmentos, no entanto, continuam apresentando queda no acumulado dos cinco primeiros meses do ano, na comparação com o mesmo período de 2021, sendo queda de 24,29%, para caminhões, e de 23,74% para implementos rodoviários usados.

As vendas de ônibus usados foram as únicas a manter resultado positivo, tanto em maio, isoladamente, quanto no acumulado do ano, com elevações de 24,76% e 7,68%, respectivamente.

A transação de motocicletas usadas teve evolução positiva em maio (21,5%), mas, no acumulado do ano, o segmento segue com queda de 12,5% nas transações sobre igual período de 2021, um resultado melhor do que o do setor em geral, em função da alta demanda registrada no segmento.

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