Somos mesmo a média das 5 pessoas com as quais mais convivemos?
Dizem por aí que somos a média das cinco pessoas com as quais passamos mais tempo. E se pararmos para considerar, isso faz bastante sentido
PUBLICAÇÃO
quinta-feira, 19 de outubro de 2023
Dizem por aí que somos a média das cinco pessoas com as quais passamos mais tempo. E se pararmos para considerar, isso faz bastante sentido
Wellington Moreira
Pense naquele amigo engraçado que sempre traz um sorriso ao seu rosto, ou naquela colega de trabalho supermotivada que o inspira a alcançar seus objetivos. Essas pessoas incríveis possivelmente influenciam a sua mentalidade e perspectiva, ajudando-o(a) a se tornar alguém melhor.
Por outro lado, se você vive cercado por pessoas negativas ou pessimistas, existem boas chances de que sinta sobrecarregado ou desanimado frequentemente. É como se a nuvem cinzenta que paira sobre elas acabasse se espalhando para você também.
No mundo dos negócios, essa máxima adquire uma importância ainda maior. A composição do nosso círculo íntimo costuma provocar um impacto substancial na forma como enxergamos o mundo e, consequentemente, aonde investimos o nosso tempo e energia.
Por exemplo, a interação frequente com mentores visionários, colegas talentosos e parceiros colaborativos pode oferecer uma riqueza de conhecimento, experiência e recursos que impulsionam ações que jamais sairiam do papel se estivéssemos caminhando ao lado de pessoas acomodadas.
O convívio com profissionais motivados e empreendedores estimula um nível de determinação e entusiasmo muito acima da média. Afinal, essas pessoas não permitem que desistamos diante de um revés inicial, entre outras coisas
Além disso, a construção de relacionamentos com pessoas que possuem valores sólidos (como um forte compromisso com a excelência) geralmente proporciona o tipo de estabilidade e confiança que precisamos quando a incerteza bate à porta.
Somos sim a média das 5 pessoas com as quais mais convivemos porque, consciente ou inconscientemente:
elas impactam bastante a forma como percebemos o mundo e como nos comportamos diante das mais diferentes situações;
tendemos a incorporar os seus valores (tanto os bons quanto os maus) devido ao tempo que passamos ao lado delas;
imitamos as suas iniciativas e práticas;
adaptamos nossas preferências e decisões às opiniões desses indivíduos; e
somos afetados pelo seu estado de espírito.
Isso não significa que a partir de agora você deve manter contato apenas com quem certamente lhe faz crescer ou progredir. Ninguém vive uma vida que vale a pena nutrindo relacionamentos oportunistas ou meramente estratégicos.
Porém, se você anseia resultados bem diferentes daqueles que alcançou até o momento, também é preciso analisar com cuidado se as pessoas que mais influenciam a sua vida facilitarão a jornada que espera trilhar ou continuarão a ser, infelizmente, pedra de tropeço.
Pense nisso!
* Wellington Moreira, palestrante e consultor empresarial