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Economia 5m de leitura

Sercomtel obtém quase R$ 24 milhões com venda de terrenos em áreas nobres da cidade

ATUALIZAÇÃO
03 de julho de 2020

Mariana Presser - Estagiária *
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A Sercomtel Telecomunicações concluiu na sexta-feira (3) com sucesso a venda de dois de seus terrenos localizados em áreas nobres de Londrina. Com o leilão, a empresa deve receber quase R$ 24 milhões que serão aplicados como capital de giro para operações da companhia. Os dois lotes foram adquiridos por grupos de empresas de Londrina e região.

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De acordo com Luciano Kuhl, diretor administrativo da Sercomtel, a venda foi consumada através de um leilão onde havia um valor mínimo de venda já determinado. “Neste momento de pandemia que estamos enfrentando, é muito gratificante ter esses terrenos vendidos”, comemorou. “Os novos donos dos terrenos são de grande porte, e tenho certeza, são empresas que vão investir pesado neste local, nesta nova oportunidade”, acredita.

O lote 1 é composto pelo terreno localizado na Rua Maria Alves Bergamo, sem numeração predial definida, ao lado do condomínio Alphaville 2, próximo também do Catuaí Shopping e da Universidade Norte do Paraná (UNOPAR).

A área deste terreno corresponde a 12.784,25 m² e o valor do lance mínimo era de R$ 4.700 milhões. A Sercomtel obteve ágio de 80 mil e este terreno foi vendido por R$ 4,7 milhões.

O lote 2 se referia ao terreno localizado na Avenida Higienópolis, em frente ao Iate Clube de Londrina e próximo ao Lago Igapó, cartão-postal de Londrina. No fim dos anos 1990, a área chegou a ser especulada como futuro endereço do Teleporto da companhia, o que acabou não concretizando.

Este terreno possui 9.874,82 m² de extensão dividido em dois lotes: um com área de 8.401,25m² e outro com 1.473,57 m². O valor do lance mínimo deste terreno era de R$ 19.150 milhões. Neste segundo lote, não houve ágio.

CAPITAL DE GIRO

Kuhl explica que este dinheiro será utilizado para garantir o melhor desempenho do capital de giro da empresa. “Queremos dar continuidade nos investimentos, modernizar as fibras e melhorar o fluxo dos caixas. A venda desses terrenos nos aliviou muito, eles estavam parados e só alimentavam dívidas à empresa”, comenta. O executivo destaca ainda que a demanda aumentou após o isolamento social. “As pessoas estão mais conectadas, querem uma internet de qualidade e um bom suporte de atendimento. A grande maioria de nossos profissionais estão trabalhando por home office, mas continuam atendendo normalmente todos os pedidos, sempre com os devidos cuidados de higienização por conta do coronavírus”, completa. 

* Supervisão de Lúcio Flávio Moura, editor de Economia

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