Imagem ilustrativa da imagem Região de Londrina fecha janeiro com saldo de 2.368 empregos formais
| Foto: José Fernando Ogura/AEN

As cinco principais cidades da Região Metropolitana de Londrina (Londrina, Ibiporã, Cambé, Rolândia e Arapongas) fecharam janeiro de 2021 com um saldo de 2.368 postos de trabalho, resultado de 10.668 contratações e 8.300 desligamentos. Todas as cinco cidades apresentaram saldo positivo no mês de janeiro, com destaque para Londrina em termos absolutos, com a criação de 1.333 postos de trabalho. Cambé aparece com variação positiva de 1,45% em relação à quantidade de empregos formais em dezembro.

Os dados são do segundo balanço do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) apresentado hoje (16) pelo Ministério da Economia e analisados pelo Núcleo de Pesquisas Econômicas Aplicadas da Universidade Tecnológica Federal do Paraná, campus Londrina. Considerando todas as cinco cidades, o setor que se destacou em relação a geração de empregos formais foi a indústria, com 864 postos, seguido do setor de serviços, com saldo positivo de 712 postos, e a construção civil, com outros 539 postos.

Com a correção dos dados pelo Caged, o estoque de empregos formais em Londrina encerrou 2020 com 148.820 trabalhadores. Considerando somente a cidade de Londrina, o saldo foi positivo em 1.333 postos de trabalho, revertendo a tendência de saldo negativo do mês de dezembro quando foram encerrados 477 postos com carteira assinada (dados sem a correção do Caged).

Em Londrina foram destaque o setor de serviços e a construção civil e com uma única exceção – a agropecuária, todos os demais setores apresentaram evolução positiva na geração de empregos com carteira assinada.

PARANÁ

O Paraná foi a quinta unidade da federação a apresentar o maior saldo na geração de empregos com carteira assinada – 24.342 postos, resultado de 120.422 contratações e 96.080 desligamentos. De acordo com o Caged, no mês de janeiro de 2021, apenas três, dos 27 estados não registraram saldos positivos: Alagoas, com menos 198 empregos; Paraíba, com menos 174, e Rio de Janeiro, com saldo negativo de 44 empregos.

Entre os estados que mais geraram vagas, o destaque fica com São Paulo, com 75.203 novos postos. Santa Catarina, com 32.077, e Rio Grande do Sul, com 27.168. “Todas as cinco regiões do país tiveram saldo positivo em janeiro de 2021. O Norte, com 6.937 gerou menos empregos, enquanto o Sudeste, com 105.747, alcançou o maior número. Já o Sul foi a região onde todos os estados registraram crescimento parecido, sem grande desequilíbrio”, informou o ministério.

BRASIL

O Brasil fechou o mês de janeiro de 2021 com um saldo de 260.353 empregos formais. O saldo é o melhor da série histórica para o mês de janeiro e é resultado de 1.527.083 admissões e 1.266.730 desligamentos. O número também é maior do que o registrado em dezembro de 2020, quando a geração de empregos ficou em 142.690 postos de trabalho.

Com isso, o estoque de empregos formais no país chegou a 39.623.321 vínculos, o que representa uma variação de 0,66% em relação ao estoque do mês anterior. De acordo com o ministério, a modernização trabalhista teve papel importante na geração de empregos de janeiro.

“Foram 15.600 admissões e 12.517 desligamentos na modalidade de trabalho intermitente, gerando saldo de 3.083 empregos, envolvendo 3.784 estabelecimentos contratantes. Um total de 201 empregados celebrou mais de um contrato na condição de trabalhador intermitente”, informou a pasta.

O ministério apontou ainda que o Programa Emergencial de Manutenção do Emprego e da Renda tem sido bem-sucedido em evitar demissões, "em um ano tão atípico de enfrentamento de uma grave pandemia". O programa institui o Benefício Emergencial de Preservação do Emprego e da Renda (BEm), pago a trabalhadores que tiveram o contrato de trabalho suspenso ou a jornada e o salário reduzidos.

A pasta informou que os dados atualizados até 31 de dezembro mostram que o benefício permitiu 20.119.858 acordos entre 9.849.116 empregados e 1.464.683 empregadores no país.

Já a jornada em regime de tempo parcial teve saldo negativo de 610 postos de trabalho no ano, resultado de 15.808 admissões e 16.418 desligamentos. O regime parcial é aquele cuja duração não excede trinta horas semanais, sem a possibilidade de horas suplementares semanais ou cuja duração não excede 26 horas semanais, com a possibilidade de acréscimo de até seis horas suplementares semanais.

Segundo o Caged, em janeiro, a movimentação envolveu 6.413 estabelecimentos contratantes e 57 empregados celebraram mais de um contrato em regime de tempo parcial. (Com Agência Brasil)

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