O prefeito Marcelo Belinati prorrogou o decreto municipal que fechou o comércio e a indústria de Londrina até o dia 12. A determinação inicial era válida até domingo (5). Todas as atividades que haviam sido proibidas de funcionar continuam sem permissão para atender presencialmente o público.

Imagem ilustrativa da imagem Prefeitura estende o fechamento do comércio em Londrina até o dia 12
| Foto: Isaac Fontana/FramePhoto/Folhapress

Belinati afirmou que serão feitas avaliações diárias para uma retomada gradual das atividades e que o município estuda decretar estado de calamidade pública, caminho já percorrido por outras cidades, em razão da pandemia do coronavírus.

"A decisão de prorrogar o fechamento foi baseada em dados técnicos e epidemiológicos e com a preocupação de preservar a saúde e a vida das pessoas", afirmou o prefeito durante entrevista coletiva na tarde de sexta-feira (3). Londrina já tem 36 casos confirmados de contaminação pela Covid-19 e registrou ontem o primeiro óbito.

Um informação que foi importante para a decisão de manter o comércio fechado foi a revelação que o primeiro caso por transmissão comunitária na cidade aconteceu há três semanas e, por isso, a necessidade de se manter o quarentena. "Em razão disso, esta semana e a próxima devem ser o pico de contaminação em Londrina e, por isso, temos que manter o isolamento", afirmou Belinati.

O prefeito reconheceu a dificuldade dos empresários em manter seus estabelecimentos fechados, mas ressaltou que o decreto libera a venda por meio de delivery e drive thru para todos os segmentos.

Belinati garantiu que serão ampliadas todas as atividades de fiscalização que envolvem Secretaria Municipal de Fazenda, Guarda Municipal e outras forças de segurança, com o intuito de ampliar a eficiência das ações de isolamento social e que assinará um novo decreto para o fechamento de áreas públicas de lazer como praças, parques e pistas de caminhada.

"Serão reforçadas nos locais de serviços essenciais, como supermercados e farmácias, a orientação para que todas as medidas de higiene sejam cumpridas, assim como a necessidade de evitar aglomeração de pessoas", apontou o prefeito. "E estamos estudando junto com a procuradoria jurídica a possibilidade de decretar estado de calamidade pública".