Quem optar por pagamentos à vista receberá descontos entre 10% e 14%
Quem optar por pagamentos à vista receberá descontos entre 10% e 14% | Foto: Vivian Honorato/NCom

A Prefeitura de Londrina anunciou que os carnês do IPTU 2022 começarão a ser distribuídos até o final da primeira quinzena do ano que vem. O imposto, que foi reajustado em 10%, seguindo o IPCA, a taxa base de inflação, será distribuído em dois lotes. O primeiro terá vencimento em 28 de janeiro e o segundo para 18 de fevereiro.

Quem optar por pagamentos à vista receberá descontos entre 10% e 14%, dependendo do histórico de pagamentos do contribuinte. Quanto menos atrasos anteriores, mais descontos. Já os pagamentos a prazo não terão nenhum desconto, mas podem ser parcelados em até 11 vezes.

A decisão de dividir os lotes foi tomada para facilitar a logística, uma vez que, ao contrário de outros tributos que têm os meios de pagamento totalmente digitais, os carnês do IPTU continuam distribuídos pelos Correios.

De acordo com a Secretaria Municipal de Fazenda, cerca de 265 mil unidades estão catalogadas no cadastro municipal. Apesar do percentual de reajuste já estabelecido, os valores exatos ainda estão em abertos e devem ser definidos nos próximos dias, pois dependem de outras tarifas combinadas, como a taxa do lixo.

No carnê deste ano, a Fazenda lançou R$ 404 milhões entre coleta de lixo e IPTU. Deste total, 82% foram negociados, restando uma inadimplência de 18%.

Os contribuintes que quiserem se antecipar à chegada do carnê pelos Correios também poderá fazer o pagamento por meio do site da Prefeitura.

HISTÓRICO

Em 2017 houve uma correção da PGV (Planta Genérica de Valores) dos imóveis de Londrina para 98% dos 260.245 imóveis tributáveis, que ficaram 16 anos sem correção. O aumento súbito e não escalonado gerou críticas de quem teve o IPTU reajustado.

Naquela época, mais da metade dos imóveis – 139.623 ou 53% do total, tiveram aumento de até R$ 500. Para 67.529 (25%), o reajuste foi de R$ 500,01 a R$ 1000. No IPTU de 44.485 (17%) imóveis, o aumento foi de R$ 1.000,01 até R$ 5.000. Para os demais imóveis – 3.852 ou 1,5% do total – o reajuste foi acima de R$ 5.000,01.

Questionado anteriormente sobre o reajuste pela inflação em momento de crise, o secretário municipal de Fazenda, João Carlos Barbosa Perez, informou que trata-se de uma questão de responsabilidade fiscal e que a prefeitura não poderia abrir mão de fazer a correção dos valores pela inflação vigente no período.

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