O Grupo Positivo, que comprou duas instituições de ensino este ano em Londrina, não descarta a possibilidade de novas aquisições na cidade. Também estão na mira do grupo, investimentos em outras regiões do País. "Estamos olhando outras praças. O Paraná é uma prioridade, mas não descartamos São Paulo, Centro-oeste e Região Sul", afirmou Lucas Guimarães, vice-presidente do Grupo Positivo.

O Positivo não comenta os valores das negociações para compra da Faculdade Arthur Thomas e da Escola Berlaar Santa Maria, mas em 2017, o investimento total do grupo foi em torno de R$ 90 milhões. A previsão de faturamento é de R$ 1 bilhão. O vice-presidente afirmou que a empresa é prudente nas aquisições para não dar um passo maior do que a perna. "Vimos no mercado muita agressividade não queremos diluir a nossa qualidade pedagógica no crescimento, por isso somos ponderados para fazer as adquisições", disse.

No ano passado, a empresa teve um crescendo de 8% no número de alunos nas unidades de Curitiba. Nas demais unidades, ficou estável. A duas novas unidade de ensino (básica e superior) em Londrina contam com 2.300 alunos.

De acordo com Guimarães, o grupo ainda está fazendo o planejamento do ano que vem e não detalhou qual deve ser a estratégia para ampliar o número de alunos em Londrina. "É uma praça nova e precisamos entender bem o mercado. Mas vamos buscar o posicionamento em nível de serviço", disse.

Segundo ele, o Positivo está estudando o mercado local para adaptar os serviços e as soluções a realidade da cidade. "Londrina é um mercado de um tamanho interessante, tem espaço para um posicionamento e tem concorrentes que entendemos adequados à nossa realidade. É uma praça saudável", avaliou o vice-presidente.

Ele ressaltou que pesquisas mercadológicas mostraram que a marca tem uma presença interessante na cidade. "Percebemos que a marca não é uma ilustre desconhecida", disse. O Positivo conta com três unidades de cursos pré-vestibulares (Curitiba e Joinville), sete colégios (Curitiba, Joinville e Londrina), oito faculdades (Curitiba e Londrina) e deve fechar 2017 com 36 polos de EAD (Ensino à Distância).