As papelarias já começaram a sentir o movimento das familias em busca do material escolar esta semana, no retorno das festividades de Natal e Ano Novo. Porém de acordo com Antônio Sereno, diretor comercial da Brasil Escolar, associação do setor de papelaria no Brasil, o volume de vendas deve se concentrar entre as duas últimas semanas de janeiro e as duas primeiras de fevereiro.

O período de compras deve se estender até o final de fevereiro. A expectativa deste ano é que o setor tenha crescimento real de 5% a 10% no volta às aulas em relação ao ano passado.

Leni Antunes Loureiro, proprietária da Mega Feira Escolar, no Centro de Londrina, confirma que os pais com lista de material em mãos já começaram a circular pelos corredores da loja logo após os feriados.

''Acredito que o pessoal vai deixar mais para última hora'', opina, por sua vez, o gerente da Papelaria Londrina, Hugo Leonardo Ferraz Freitas.Mas para quem tem de ir às compras nas papelarias, a garantia da Brasil Escolar e de lojistas é de que os preços estão estáveis. Sereno afirmou que o aumento dos preços dos produtos escolares deve seguir a linha dos últimos anos, com índices entre 5% e 7%.

Por outro lado, a variação de preços entre estabelecimentos e produtos de linhas diferentes pode ser grande e fazer diferença na busca por economia. O economista Flávio Oliveira dos Santos, professor do curso de Administração da Faculdade Pitágoras, recomenda aos pais fazerem cotação dos preços dos itens da lista em três ou quatro estabelecimentos, pois a diferença é grande de uma loja para outra.

Os preços também podem variar de acordo com a qualidade, a marca e o tema do produto dentro de um mesmo estabelecimento. Por isso, o economista também aconselha optar pelos produtos que se encaixam no bolso do consumidor. ''Recomendo que os pais se atentem ao que atende às suas necessidades e ao que podem pagar. Se eles compram um produto fora das suas possibilidades, podem ficar endividados.''


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