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Dor de cabeça antes e depois da carteira de motorista
Dois anos após a implantação do novo Código de Trânsito Brasileiro, finalmente as auto-escolas estão conseguindo se adequar às exigências da lei, mas ainda estão longe de atender com eficiência os futuros motoristas. Com promoções mirabolantes, as principais auto-escolas de Curitiba estão mais preocupadas em aumentar o número de alunos do que prezar pela qualidade do ‘‘ensino’’. Ao matricular-se em uma dessas ‘‘grandes’’ auto-escolas, em setembro do ano passado, a jornalista Mara Vieira foi informada de que no período máximo de 45 dias estaria pronta para iniciar os exames no Detran, no entanto, três meses depois, ela ainda se debate para conseguir marcar as aulas práticas.

Método ‘‘exclusivo’’
‘‘Para tirar a carteira de motorista em 45 dias é preciso ser um desocupado, que viva em função disso’’, comenta a jornalista. Mara Vieira conta que a escola possui pouquíssimas opções de horário para aulas teóricas e práticas, em função do grande número de alunos matriculados e da falta de estrutura adequada para atendê-los.

Lista de espera
‘‘Estas empresas querem ganhar dinheiro de qualquer jeito. E, para isso, sacrificam a qualidade do ensino e o atendimento ao cliente’’, comenta. Ao tentar marcar duas aulas práticas com horários seguidos, a jornalista foi informada de que terá que esperar pelo menos 15 dias.

Solução
Enquanto as ‘‘grandes’’ escolas insistem no caminho oposto às regras básicas de qualquer estratégia de marketing, começam a despontar as ‘‘auto-escolas de bairro’’, como solução para aqueles que ainda exigem um serviço qualificado. Embora não sejam equipadas com toda a parafernália das grandes escolas, estas empresas menores merecem destaque pela eficiência e atendimento personalizado que oferecem a seus clientes. Está uma boa solução para quem não quer enfrentar ‘‘congestionamentos’’ antes mesmo de ser motorista.

Contas do volante
Agora, pior que enfrentar a maratona das auto-escolas parece que vai ser pagar as contas que se ganha ao ter a carteira de habilitação em mãos. Com a correção da Unidade Fiscal de Referência (Ufir) e do Fator de Conversão e Atualização (FCA) no início deste ano, o Imposto sobre Propriedade de Veículo Automotor (IPVA) e as multas de trânsito já estão mais caras 8,91%.

Nada se cria
Enquanto a prefeitura de Matinhos – litoral paranaense – se ‘‘desdobra’’ tentando encontrar uma saída para o problema das ressacas, alguns veranistas rezam para que o fenômeno marinho destrua o resto do calçadão que vai até o final da costa, em Caiobá. O motivo? Entra ano, sai ano e a calçada continua esburacada, cheia de canteiros sem plantas, que só servem como banheiro pra cachorro e para fazer uma lamaçal nos ‘‘raros’’ dias de chuva.

Tudo se copia
Já que estão pensando em copiar a solução encontrada por Piçarras (SC) para conter as ressacas do mar, que tal darem uma olhadinha também nos pavimentos que margeiam as praias catarinenses?

Coopervale
Com um faturamento de R$ 350 milhões em 1999, a Coopervale (Cooperativa Agrícola Mista do Vale do Piquiri Ltda.), cujo complexo avícola está instalado em Palotina, no Oeste do Estado, é hoje a 364ª empresa brasileira, ocupando uma posição cada vez mais destacada, desde que iniciou suas atividades em 1969 – portanto, há 30 anos – mostrando que o cooperativismo é o grande indutor da agroindústria.

Milho em carne
A Coopervale abate 150 mil frangos diários no complexo, mas dentro do seu plano de expansão a meta é quadruplicar essa produção para 600 mil frangos/dia e processar também 12 milhões de sacas de soja e milho, que vão retornar ao mercado como ração, além de farelo e óleo. Suínos e bovinos – e até peixe – também estão neste processo de expansão industrial. ‘‘Nosso objetivo é transformar milho e soja em carne’’, diz seu presidente, Alfredo Lang.

Climatizados
Com 1.250 funcionárioas e seis mil associados, a Coopervale beneficia nove municípios do Vale do Piquiri, por um sistema de distribuição do ICMS, inédito no Brasil, pelos valores agregados à matéria-prima gerada em cada um deles. Outra inovação feita pela Coopervale são os aviários climatizados, pois foi a primeira a introduzi-los e hoje ‘‘constituem um marco divisório para essa atividade’’.

Moldura
A produção de frangos da cooperativa é comercializada hoje em 23 estados brasileiros. A meta da empresa é vender 70% da produção no País e 30% no exterior. Todo seu futuro já está projetado e tudo de acordo com a natureza. Numa área de 200 hectares, 80 hectares estão reservados para o complexo industrial, que será cercado por um cinturão verde de 100 metros de largura, como se fosse uma moldura de mata nativa. ‘‘Este é o nosso lema: a água e o ar devem ser devolvidos ao meio ambiente em condições melhores ou iguais’’, enfatiza Alfredo Lang.

Cédula do produtor
A colocação no mercado da Cédula do Produtor Rural (CPR) com liquidação financeira é uma das novidades do programa que o governo central lançará no dia 19 ao setor agrícola. O objetivo é incrementar o acesso ao crédito para a produção agrícola brasileira. O governo lançará também um fundo que permitirá aos produtores operarem nos mercados de futuros e opções.

No mercado
Gran Park Veículos é a nova concessionária Chevrolet em Curitiba. A empresa está localizada na rua Mário Tourinho, esquina com a rua Martin Afonso e espera, até o final deste ano, conquistar 25% de todo o mercado da marca na capital paranaense e Região Metropolitana. Mário Veiga, diretor da revenda, quer mais: transformá-la na segunda concessionária em volume de vendas.