Curitiba - O Paraná fechou 2004 com crescimento de 4,09% no nível de emprego industrial, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A média nacional foi de 1,92%, o maior crescimento desde 1990. O índice paranaense foi o terceiro melhor do País e o maior da Região Sul. As melhores taxas ficaram com o Norte e Centro-Oeste (4,82%) e Minas Gerais (4,42%).
A indústria paranaense também havia registrado desempenho melhor que o índice nacional, em dezembro, quando cresceu 6,34% em relação ao mesmo mês de 2003, quase dois pontos porcentuais acima da média brasileira.
O resultado de 2004 no País foi reflexo do aumento no nível de emprego em 13 das 14 áreas pesquisadas pelo IBGE e em 13 dos 18 segmentos investigados, cujos destaques foram alimentos e bebidas (6,6%), máquinas e equipamentos (16,0%) e meios de transporte (16,5%).
No total do País, as demissões superaram as contratações em cinco ramos, sendo que os principais impactos negativos foram de produtos de metal (-4,1%) e calçados e couro (-3,7%).
São Paulo, com 4,6%, foi o local que exerceu a contribuição mais significativa para o total do País. Neste estado, que detém cerca de 38% do emprego industrial, 12 setores contrataram mais do que demitiram, sobressaindo máquinas e equipamentos (26,1%) e meios de transporte (16,6%).
Em relação à folha de pagamento real na indústria, o Paraná, com crescimento de 8,7% no ano, também ficou um pouco acima da média nacional (7,76%). O mesmo aconteceu com o número de horas pagas, que no Estado teve crescimento de 2,96%, enquanto no País a média foi de 2,17%.