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Economia 5m de leitura

Ônibus lotado com vinhos e azeites argentinos é apreendido em Ibiporã

Veículo foi interceptado por equipe da Receita Federal de Londrina; responsáveis responderão por contrabando e perigo à saúde pública

ATUALIZAÇÃO
22 de abril de 2024

Reportagem local
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Imagem ilustrativa da imagem Ônibus lotado com vinhos e azeites argentinos é apreendido em Ibiporã

A equipe da Receita Federal de Londrina interceptou um ônibus em Ibiporã (Região Metropolitana de Londrina) na noite de sexta-feira (19) transportando grande quantidade de vinhos e azeites argentinos sem a devida documentação fiscal.

A bordo do veículo estavam, além do motorista, duas mulheres residentes na região de Londrina. Devido à ausência de documentos e à proibição pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) da importação do azeite transportado, todos os envolvidos foram conduzidos à Polícia Federal para as devidas providências.

O azeite em questão está proibido para venda no Brasil desde 2021, conforme a Resolução RE n.º 1.303, de 30 de março de 2021, da Anvisa. Esta resolução proíbe a “comercialização, distribuição, fabricação, propaganda e uso” de todos os lotes do “Aceite de Oliva Extravirgen Olivares del Valle Viejo”, devido a irregularidades em sua formulação e rotulagem.

“Todas as análises realizadas no produto pelo Ministério da Agricultura e Abastecimento (Mapa) mostraram resultados insatisfatórios, não cumprindo os requisitos de composição e padrões de qualidade estabelecidos para o azeite de oliva”, destaca a resolução.

Dessa forma, os órgãos de fiscalização fronteiriços, como Polícia Federal, Receita Federal e Anvisa, têm autoridade para realizar apreensões, mesmo que a compra tenha sido feita para uso pessoal e dentro das quantidades permitidas no regime de bagagem acompanhada.

INVESTIGAÇÃO

Agora a Receita Federal fará uma investigação para identificar outros participantes na importação irregular desses produtos, em especial os financiadores do esquema. Essas pessoas responderão pelo perdimento da mercadoria e pelo crime de contrabando e perigo à saúde pública.

O trabalho também contou com o apoio da Polícia Federal. (Com informações da Receita Federal de Londrina)

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