O que você pensa sobre o tema do Encontros Folha?

Heverson Feliciano, consultor do Sebrae/PR

Inovação é o tema do momento e a área da inovação está bombando em todo o mundo. Temos que trabalhar essa questão de inovação, Londrina é uma referência no Brasil nessa área, até por causa do nosso ecossistema de inovação, que é o Estação 43. Hoje, temos 11 governanças, caminhando para 12, mas se a gente não preparar, também não tem condição de trabalhar o mercado de trabalho. É importante fazer um evento como esse, discutir abertamente com a sociedade, e a FOLHA sempre cumprindo esse papel nesta e em várias temáticas. Quanto mais a sociedade participa, discute, reflete, a gente encontra soluções e a gente caminha junto.

Marta Fávaro, reitora da UEL

Esse é um desafio que nós todos estamos enfrentando e as instituições de ensino superior, também. Quando pensamos o processo de formação dos nossos estudantes, a perspectiva de ter nesse espaço também o uso das novas tecnologias, mas também a produção de inovação que os nossos pesquisadores-professores realizam na instituição e que se transformam em serviços à comunidade. É um assunto importantíssimo sobre o qual nós precisamos pensar no processo de formação inicial dos nossos cursos, mas também na prestação de serviço da universidade à sociedade. Estamos conectados também com a preocupação de entender melhor e de fazer com que isso faça parte também da nossa experiência.

J.B. Faria, radialista e empresário da comunicação

O tema é maravilhoso para qualquer setor. Para o nosso setor de comunicação e também para qualquer outro setor. Hoje, você tem que utilizar e precisa se aprimorar nesse campo da tecnologia para tudo. Para a facilidade, para a realização dos objetivos e até mesmo para a contratação de funcionários. Por isso é que hoje isso é uma das coisas mais procuradas pelos jovens e que realmente não tem volta. É uma coisa extraordinária o que se discute aqui, hoje, neste evento. Londrina ainda tem uma caminhada grande para fazer, mas a cidade, nesse aspecto, está bem. Esse aspecto de sermos considerada a cidade mais transparente do Brasil é também graças à tecnologia.

Miguel Sogaiar, procurador de Justiça Criminal do Paraná

Venho acompanhando, sempre, o Encontros Folha. Mas esse tema em específico é um dos mais importantes porque através da inovação você conseguir captar empregos é o que o cidadão e a população não só de Londrina, mas a brasileira, precisam. Precisamos da geração de empregos. E essas ideias que virão hoje para o evento com certeza vão frutificar em muito mais ações nesse sentido. A administração superior do Ministério Público, a minha instituição, criou um setor específico que se chama Inova MP. Hoje, me parece, isso é unânime. Quem não focar que precisa se atualizar com as novas tecnologias, não vai acompanhar. Esse é o futuro. Não podemos nadar contra a maré.

Célia Catussi, presidente do Sinduscon Norte PR

Esse tipo de evento é muito importante porque traz para todo mundo um debate, uma informação que a gente pode ter em relação à inovação e acho que em Londrina, já está no nosso DNA, inclusive com os nossos ecossistemas, as nossas governanças, voltadas para a parte de inovação. Se eu levar para o setor da construção civil, para a gente isso é muito relevante porque hoje a gente já tem no nosso segmento um hub que já trata com startups, ou seja, empresas que estão buscando fazer o trabalho da construção civil com inovação. E todo tipo de informação é muito bem-vinda neste momento.

Fabiane Rocha, empresária do agronegócio

Acredito ser muito relevante a gente debater essas questões de desenvolvimento. Hoje, em Londrina, a gente tem o ecossistema de inovação. Tem várias entidades envolvidas, uma das pastas que a gente trabalha é de cidades inteligentes e envolve todo o desenvolvimento da cidade. Então, essa pauta que a Folha traz é extremamente relevante para o poder público, para a iniciativa privada e para os cidadãos. Na questão do emprego, a gente vive um gargalo. De um lado, algumas pessoas se queixando de falta de trabalho, mas em todos os setores a gente tem uma queixa de falta de mão de obra absurda. Então, nós precisamos eliminar esse hiato e tentar aproximar a demanda da necessidade.