Agência Estado
De São Paulo
O mercado acionário operou totalmente indefinido ontem. O terror instaurado nas bolsas de valores anteontem com a desvalorização das ações do setor de tecnologia, causada pela crise na Microsof (veja quadro acima), ontem foi dissipado. Caiu bem a conferência de emergência convocada pelo presidente Bill Clinton para discutir a chamada nova economia (leia na págia 4).
A bolsa eletrônica dos EUA – a Nasdaq – abriu em forte queda, recuando 139 pontos no seu pior momento. Inverteu a mão e subiu 138 pontos, na máxima do dia. E fechou em ligeira alta de 20 pontos (+0,5%), em 4.169 pontos.
Apesar da leve reação das ações de tecnologia, os players ainda vêem o cenário das bolsas com muita cautela. ‘‘Apesar da pequena recuperação, o Nasdaq não está operando em terreno sólido. Amanhã, poderá abrir em queda de novo’’, avaliou ontem um chefe de mesa.
Volátil também esteve o mercado doméstico, que se manteve na cola do Nasdaq na última semana, mas ontem não conseguiu acompanhar o comportamento das ações da nova economia. Encerrou o pregão com perda de 0,26%, em 16.714 pontos, com expressivo giro financeiro de R$ 972 milhões. O importante fato do dia, segundo alguns operadores, foi a troca de dinheiro. A procura por alguns papéis elevou o giro da Bovespa.
Dentre as principais blue chips do Ibovespa, o destaque foi para as ações preferenciais da Petrobras, que subiram 4,19%. Isso porque o conselho a estatal anunciou ontem mudanças para tornar a empresa mais competitiva(leia na págia 4).