Subiu
Vale

Desceu
Dólar

Moeda perde para divisas de emergentes e commodities
O dólar à vista operou em queda ao longo de toda a segunda-feira, 18, enquanto o negociado para janeiro oscilou. O sobe-e-desce chegou ao fim com a notícia de que o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, reunirá na próxima quinta-feira, 21, representantes das principais agências de classificação de risco para discutir o adiamento da reforma da Previdência. Lá fora, a moeda caiu ante as principais divisas compiladas pelo índice Dollar Index, com recuo frente a moedas de países emergentes e ligadas a commodities. O dólar à vista fechou em queda de 0,35%, a R$ 3,2954. Na máxima, atingiu R$ 3,3013 (-0,18%) e, na mínima, R$ 3,2795 (-0,83%). O giro foi de US$ 2,250 bilhões.

Bovespa avança ao seguir altas nas bolsas dos EUA
O mercado brasileiro de ações tirou a reforma da Previdência do radar das próximas semanas e, diante da agenda escassa, voltou as atenções às influências do cenário externo. Houve ganhos em commodities e as bolsas de Nova York dedicaram o dia a renovar recordes. Nos Estados Unidos, o dia foi de amplo otimismo em relação à conclusão da reforma tributária, esperada para esta semana e que prevê repatriação dos lucros de empresas americanas. Com isso, o Índice Bovespa encontrou espaço para avançar e terminou o dia em alta de 0,70%, aos 73.115,44 pontos. Os negócios somaram R$ 14,1 bilhões, inflados pelos R$ 4,4 bilhões movimentados no exercício de opções sobre ações.

Papéis de commodities e de financeiras têm alta
Um dos principais destaques do dia foi Vale ON, que subiu 2,58%, favorecida pela alta de 3,71% do minério de ferro no mercado à vista chinês (porto de Qingdao). As ações da Petrobras avançaram 1,80% (ON) e 1,81% (PN), beneficiadas pelo anúncio um acordo com a norueguesa Statoil para comprar uma participação de 25% no campo de Roncador, na Bacia de Campos. Mais cedo, a alta dos preços do petróleo foi outro fator positivo para as ações. As ações do setor financeiro também contribuíram, já que o fim das ações relativas a planos econômicos dos anos 80 e 90 reduz os passivos das instituições. O destaque ficou com Banco do Brasil ON (+1,34%) e Bradesco PN (+0,80%).

Taxas de juros oscilam pouco e liquidez é baixa
Os juros futuros de médio prazo fecharam a sessão regular quase estáveis, com os vencimentos curtos com viés de baixa e os longos, de alta. Sem novidades em torno da reforma da Previdência, ou mesmo no cenário eleitoral, o mercado olhou mais para o quadro internacional, embora as taxas tenham oscilado bem modestamente ao longo do dia. A liquidez também foi abaixo do padrão. A taxa do contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) para janeiro de 2019 fechou em 6,92%, de 6,94% no ajuste de sexta-feira. A taxa do DI para janeiro de 2020 fechou estável em 8,27%, enquanto a taxa para janeiro de 2021 passou de 9,29% para 9,30%. O DI para janeiro de 2023 terminou com taxa de 10,29%, de 10,26%