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Economia 5m de leitura

Mercado financeiro

ATUALIZAÇÃO
20 de julho de 2017

Agência Estado
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Ibovespa - Subiu
Dólar - Desceu

Ibovespa fecha em alta após sessão marcada pela calmaria

Foram negociados R$ 5,8 bilhões; ações da Pebrobras sobem

O Índice Bovespa teve uma sessão de poucas oscilações, que refletiram a escassez de notícias no campo político doméstico e a ausência de parte dos investidores estrangeiros, por conta das férias no Hemisfério Norte. Nesse cenário, as ações oscilaram principalmente ao sabor de influências externas ou do noticiário corporativo. Depois de ter caído até 0,41%, o Ibovespa terminou o dia aos 65.337,66 pontos, na máxima do dia, em alta de 0,19%. O volume de negócios somou R$ 5,8 bilhões. Petrobras ON e PN terminaram o dia com altas de 1,12% e 0,39%, respectivamente. As ações da Vale ganharam 0,61% (ON) e 0,18% (PNA). Na China, o minério subiu 3% no porto de Qingdao.

Mercado está de olho no início da temporada de balanço

"Quando não há notícias importantes no cenário doméstico o mercado fica um pouco mais complicado, olhando perspectivas internas e influências externas. A partir desta semana, as atenções devem se concentrar bastante nos balanços do segundo trimestre", disse Ariovaldo Ferreira, gerente de renda variável da Hcommcor. A temporada de balanços do segundo trimestre de 2017 começa nesta quarta-feira, 19, com a divulgação dos números da Weg, antes da abertura do mercado. Na quinta-feira, 20, será a vez da Localiza, que divulga seus resultados após o fechamento. Com o resultado da terça-feira (18), o Ibovespa passa a acumular alta de 3,88% em julho e de 8,49% em 2017.

Moeda dos Estados Unidos termina com baixa de 0,87%

O dólar teve mais um dia de queda ante o real acompanhando o movimento no exterior, após o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, sofrer mais um revés no Congresso, reduzindo, assim, as chances de ele implementar uma série de reformas prometidas. No mercado à vista, o dólar terminou em baixa de 0,87%, aos R$ 3,1552, na menor cotação desde 17 de maio (R$ 3,1340). O giro financeiro somou US$ 1,19 bilhão. Na mínima, a moeda ficou em R$ 3,1547 (-0,88%) e, na máxima, aos R$ 3,1765 (-0,20%). No mercado futuro, o dólar para agosto caiu 0,89%, aos R$ 3,1635. O volume financeiro movimentado somou US$ 11,89 bilhões. Durante o pregão, a divisa oscilou de R$ 3,1620(-0,93%) a R$ 3,1845 (-0,23%).

Caem as taxas de juros; DI para janeiro termina 8,645%

Os principais contratos de juros futuros fecharam a sessão regular em baixa, a terceira consecutiva, acompanhando a queda do rendimento dos títulos norte-americanos e europeus e também o movimento de recuo global do dólar. A ponta curta reflete especialmente a expectativa de corte da Selic nas próximas reuniões do Comitê de Política Monetária (Copom). A taxa do contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) para janeiro de 2018 (220.740 contratos) fechou em 8,645%, de 8,665% no ajuste anterior. A taxa do DI para janeiro de 2019 (174.455 contratos) caiu de 8,55% para 8,51%. A taxa do DI com vencimento em janeiro de 2021 (158.815 contratos) encerrou a 9,58%, de 9,62%.

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