Mercado financeiro
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segunda-feira, 10 de outubro de 2016
Bovespa
sobe
Dólar
desce
PEC do Teto de Gastos puxou dólar para baixo
O dólar intensificou a queda frente ao real nos últimos minutos da sessão de ontem, antecipando um possível resultado favorável à PEC do Teto de Gastos no Plenário da Câmara. No mercado à vista, o dólar fechou em baixa pelo segundo dia consecutivo, com queda de 0,51%, aos R$ 3,2003. Na mínima, a divisa chegou aos R$ 3,2001. De acordo com dados registrados na clearing da BM&F Bovespa, o volume de negócios somou apenas US$ 146,734 milhões. Já no segmento futuro, o contrato de dólar para novembro perdeu 0,57%, aos R$ 3,2225, com giro de US$ 8,623 bilhões. No menor valor do dia, o dólar para novembro atingiu R$ 3,2175.
Bovespa renova pico do ano com ganho de 0,92%
A Bovespa emplacou ontem sua quarta alta consecutiva e renovou o pico do ano, aos 61.668,32 pontos - ganho de 0,92%. A alta consistente dos preços das commodities favoreceu ações específicas - como Vale e Petrobras -, enquanto o maior entusiasmo com cenário doméstico beneficiou o mercado de maneira geral. As ações da Petrobras tiveram ganhos de 3,19% (ON) e 3,08% (PN). Vale ON e PNA foram ainda mais longe, com ganhos de 5,83% e 5,99%, respectivamente, liderando as altas do Ibovespa. Na contramão do mercado, Vivo Telefônica PN caiu 6,92% - maior perda do índice - após a notícia da troca de presidentes na empresa.
Expectativa de aprovação da PEC elevou a bolsa
O principal evento da tarde foi a sessão de discussão em primeiro turno da proposta da PEC dos Gastos. Em Nova York, o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, dizia estar otimista com a possibilidade de aprovação ontem. No que diz respeito ao cenário interno, também pesou positivamente sobre a bolsa a expectativa de queda de juros no Brasil, já na próxima reunião do Copom, na semana que vem. No cenário internacional, o principal fator a alimentar o apetite dos investidores foram as altas de 2,6% do minério de ferro no mercado chinês e os ganhos de mais de 2% do petróleo nas bolsas de Nova York e Londres.
Juros fecharam em sentidos opostos
Numa sessão de liquidez baixa, os juros futuros não tiveram fechamento uniforme nesta segunda-feira. As taxas curtas encerraram com viés de alta e as longas, de queda, todas perto dos ajustes da sexta-feira. Ao término da negociação regular, o contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) com vencimento em janeiro de 2018 encerrou em 12,00%, de 11,96% no ajuste anterior, com 119.995 contratos. O DI janeiro de 2019 (107.535 contratos) fechou em 11,33%, de 11,32%. O DI janeiro de 2021 (98.070 contratos) terminou em 11,22%, de 11,25% no último ajuste.