Ibovespa
desceu

Juros
subiu

Aperto monetário
A Bovespa bem que tentou uma recuperação no começo da tarde de ontem mas foi pressionada pelas perdas vistas em Nova York e sucumbiu ao território negativo, sinal que predominou durante praticamente todo o pregão. A cautela diante da chance da retomada do aperto monetário nos Estados Unidos e a forte queda das commodities no exterior acabaram afastando os investidores de ativos de risco, o que penalizou a Bolsa brasileira. Entre as blue chips, Vale foi destaque de queda, com perdas de mais de 3,0% refletindo o fraco desempenho das pares internacionais em meio à desvalorização do minério de ferro e do balanço considerado preocupante da Glencore.

Pregão
O Ibovespa terminou o pregão de ontem em queda de 0,52%, aos 57.717,88 pontos, distante da mínima, quando chegou a recuar 0,97%, aos 57.456 pontos. No início da tarde, num momento em que os índices das bolsas de Nova York reduziram as perdas pontualmente, o índice à vista chegou a subir 0,56% na máxima, aos 58.332 pontos. O volume financeiro somou R$ 5,94 bilhões. No mês de agosto, a Bolsa acumula ganho de 0,72%, e no ano, valorização de 33,15%.

Blue chips
Entre as blue chips, as ações da Petrobras terminaram em queda de 1,94% (ON) e 2,13% (PN), com os preços do petróleo negociados no menor patamar em uma semana após o Departamento de Energia (DoE) dos Estados Unidos apontar mais cedo uma crescimento inesperado nos estoques da commodity. Os estoques de gasolina e destilados também avançaram, ajudando a pressionar os preços.

Dólar
O mercado de câmbio no Brasil teve dois momentos distintos ontem: pela manhã, o dólar operou em alta, refletindo postura ainda cautelosa do investidor com incertezas dos cenários interno e externo. À tarde, passou a ceder, até fechar cotado a R$ 3,2240, em baixa de 0,20%. Desde a última quinta-feira, o mercado vem trabalhando com um intervalo informal entre R$ 3,13 e R$ 3,24 para o dólar à vista. Isso porque o Banco Central elevou a oferta de contatos de swap cambial quando a cotação ameaçava cair abaixo de R$ 3,13 e reduziu a oferta quando a divisa encostou nos R$ 3,24.

Taxas de juros
Os juros futuros terminaram a etapa regular da BM&FBovespa com avanço moderado. O contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) para janeiro de 2017 (47.770 contratos) fechou ontem na máxima de 13,995%, de 13,980% no ajuste da véspera. O DI janeiro de 2018 (82.770 contratos) passou de 12,69% para 12,73%. O DI janeiro de 2019 (108.625 contratos) fechou em 12,17%, de 12,14%. O DI janeiro de 2021 (103.850 contratos) encerrou em 11,98%, de 11,95%.

(Agência Estado)