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Economia 5m de leitura

MERCADO FINANCEIRO

ATUALIZAÇÃO
22 de agosto de 2016


AUTOR

Ibovespa
desceu

Juros
subiu

Cautela
A piora do humor nos mercados internacionais e a queda das commodities impuseram cautela aos negócios e os investidores tiraram ontem para embolsar os lucros recentes na Bovespa. O gatilho para esse movimento foi a desvalorização do preço do petróleo, que recuou mais de 3% em Londres e em Nova York depois de um rali de seis altas consecutivas. O ajuste ocorreu em meio a dúvidas sobre a viabilidade de um acordo para controlar a produção.

Penalidade
Internamente, a inversão na tendência dos preços da commodity penalizou principalmente as ações da Petrobras, mas as perdas do Ibovespa foram generalizadas. Dos 59 papéis que compõem a carteira teórica do índice à vista, apenas dois fecharam no azul.

EUA
Em Wall Street, as bolsas de Nova York terminaram no negativo em meio à expectativa sobre a participação da dirigente do Federal Reserve, Janet Yellen, na abertura do simpósio anual em Jackson Hole, na próxima sexta-feira, após vários dirigentes do banco central norte-americano terem sinalizado nos últimos dias uma disposição para retomar o aperto monetário em breve.

Pregão
O Ibovespa iniciou a semana em queda de 2,23%, aos 57.781,24 pontos, não muito distante da mínima da sessão, quando recuou 2,48%, aos 57.631 pontos. O volume financeiro somou R$ 5,84 bilhões. No mês de agosto, a Bolsa acumula ganho de 0,83%, e, no ano, de 33,29%. Entre as blue chips, as ações da Petrobras terminaram em queda de 3,92% (ON) e 3,44% (PN), influenciadas pelo ajuste dos contratos futuros de petróleo. Os papéis da Vale, por sua vez, reproduziram o desempenho mais fraco de suas pares globais e recuaram 3,67% (ON) e 3,71% (PNA). No setor financeiro, Itaú Unibanco PN, ação de maior peso no Ibovespa, terminou em queda de 1,93%, seguido por Bradesco PN (-2,69%), Banco do Brasil ON (-3,84%) e units do Santander (-2,06%).

Dólar
Em meio ao volume de negócios bastante reduzido, o dólar operou predominantemente em alta ontem, mas acabou por fechar em baixa de 0,10%, cotado a R$ 3,2013 no mercado à vista. No mercado futuro, o dólar para liquidação em setembro terminou o dia em baixa de 0,17%, aos R$ 3,2130.

Taxas de juros
Ao término da negociação regular da BM&FBovespa, o contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) para janeiro de 2017 tinha taxa de 13,985%, de 13,980% no ajuste de sexta-feira. O DI janeiro de 2018 (35.735 contratos) subiu de 12,69% para 12,71%. O DI janeiro de 2019 (49.250 contratos) terminou em 12,16%, de 12,12% no ajuste anterior. O DI janeiro de 2021, que movimentou apenas 38.975 contratos, encerrou em 11,91%, de 11,87%.
(Agência Estado)

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