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Economia 5m de leitura

Mais de 50% dos brasileiros desejam manter home office após pandemia

ATUALIZAÇÃO
21 de setembro de 2020

Mariana Presser
AUTOR

Um estudo feito pelo IBM (Institute for Business Value) em agosto deste ano, realizou uma pesquisa com 14.500 adultos no Brasil e com mais sete países, para saber as principais preocupações dos consumidores e trabalhadores com relação à família e ao trabalho no pós pandemia do coronavírus. 

 

Carlos Capps líder das indústrias de Consumo, Saúde e Life Science para IBM Services na América Latina, comenta que as empresas brasileiras devem estar preparadas para ter uma comunicação clara e entender as novas necessidades e preocupações dos funcionários em relação ao home office e ao retorno ao local de trabalho. 

De acordo com a pesquisa 52% desejam continuar trabalhando exclusivamente em casa ou com idas ocasionais ao local de trabalho; 25% querem voltar, mas ainda desejam poder trabalhar de casa ocasionalmente. Apenas 10% querem voltar a trabalhar todos os dias no escritório.

As opiniões de diferentes gerações

Em todo o mundo, as opiniões dos consumidores sobre o impacto da pandemia variam de acordo com a faixa etária.

• 69% dos millennials (idades entre 25-39) estão preocupados com sua segurança no emprego e 60% disseram que a pandemia afetou sua saúde mental, uma porcentagem mais alta do que todas as outras faixas etárias.

• Os baby boomers (com idades entre 55 e 70 anos ou mais) são os mais pessimistas sobre a recuperação econômica, com sete em cada dez relatando que acreditam que a economia de seu país continuará a sofrer uma desaceleração ou declínio significativo.

• A geração Z (idades entre 18 e 24 anos) é a mais otimista em relação à economia, com mais da metade afirmando acreditar que a economia se recuperará ao estado anterior à COVID-19 nos próximos meses.

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