Lotes da Cidade Industrial voltam a ser leiloados dias 11 e 12
Doze áreas não arrematadas na primeira fase do certame voltam a ser ofertadas; valores dos lances iniciais variam de R$ 365 mil a R$ 4,1 milhões
PUBLICAÇÃO
quarta-feira, 04 de dezembro de 2024
Doze áreas não arrematadas na primeira fase do certame voltam a ser ofertadas; valores dos lances iniciais variam de R$ 365 mil a R$ 4,1 milhões
Reportagem local
A prefeitura retoma, nos dias 11 e 12 de dezembro, o leilão dos lotes da Cidade Industrial de Londrina. Nesta segunda etapa, serão ofertadas 12 áreas não arrematadas na primeira fase, realizada entre 8 e 13 de novembro.
Da rodada anterior, só puderam participar indústrias que pertencem aos cinco setores eleitos por estudos técnicos como prioritários para o desenvolvimento econômico do município: TIC (Tecnologia da Informação e Comunicação), agronegócio, saúde, eletrometalmecânico e químico e materiais.
Nesta segunda rodada, conforme já previsto em edital, a participação será aberta às indústrias de todos os segmentos, com exceção das que tenham restrição ambiental para a instalação na Cidade Industrial, conforme normas do Plano Diretor.
No leilão da semana que vem, serão aceitas empresas que exercem 50 atividades elencadas na CNAE (Classificação Nacional de Atividades Econômicas), de acordo com os anexos I e II do edital do certame, que pode ser consultado no site da prefeitura (www.londrina.pr.gov.br).
O complexo industrial está sendo construído na zona norte, próximo à divisa com Cambé, em uma área às margens da avenida Saul Elkind.
Da mesma forma que na primeira etapa, o leilão será dividido em quatro grupos. As empresas interessadas precisam se credenciar nos sites dos leiloeiros com, no mínimo, 24 horas de antecedência.
Na manhã do dia 11, a partir das 9 horas, será leiloado o único lote remanescente do grupo 1. A área tem 2.010 metros quadrados e o lance mínimo foi estabelecido em R$ 365,2 mil. O credenciamento precisa ser feito no site www.ricardogomesleiloes.com.br.
No mesmo dia, à tarde, serão leiloados os quatro terrenos do grupo 3, sendo o menor deles com 7.753 metros quadrados e lance mínimo de R$ 1,875 milhão. Para este grupo, o credenciamento é no www.alleiloes.com.br.
No dia 12, a partir das 10 horas, será a vez dos terrenos incluídos no grupo 4. São dois lotes, no total, sendo o menor com 20,6 mil metros quadrados e lance mínimo fixado em R$ 3,758 milhões e o maior, com área de 22.723 metros quadrados e lance mínimo de 4,129 milhões. O site para o credenciamento é o www.jeleiloes.com.br.
Por último, a partir das 14 horas, também no dia 12, acontece o leilão das cinco áreas remanescentes do grupo 2, conduzido pela PSN Leilões (www.psnleiloes.com.br/). O menor terreno tem 4,8 mil metros quadrados e o preço mínimo é de R$ 872,3 mil e o maior tem área total de 6.675 metros quadrados, com valor de R$ 1,213 milhão de lance mínimo.
A Comissão Permanente de Avaliação da Prefeitura do Município de Londrina avaliou o metro quadrado da Cidade Industrial em R$ 363,46. Considerando os incentivos oferecidos pelo município, com o desconto de 50%, previsto na lei municipal 5.669, o preço inicial do metro quadrado é de R$ 181,73.
As empresas interessadas em participar da concorrência podem se credenciar em mais de um grupo, mas o edital do leilão proíbe que um mesmo CNPJ arremate mais de uma área.
Parcelamento
Os terrenos podem ser pagos em 36 prestações sem juros, com entrada de 15%. As parcelas são corrigidas apenas pelo IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo), o índice oficial da inflação medida no país. A carência para o início do pagamento é de seis meses, mas quem optar pelo pagamento à vista tem desconto de 10%.
As empresas também recebem incentivo fiscal do município, ficando isentas de IPTU por dez anos. E têm até 12 meses para começar a construir e 24 meses para iniciar as operações. A expectativa é que a Cidade Industrial gere seis mil empregos diretos e indiretos.
Dos 52 terrenos do complexo industrial, 39 foram arrematados na primeira fase do certame. As vendas já realizadas somam R$ 26,345 milhões, o que representa um ágio de 8% em relação aos valores iniciais do leilão.
O dinheiro obtido no leilão irá para o FMIDEI (Fundo Municipal de Incentivo ao Desenvolvimento Econômico e Industrial), criado pela lei municipal 13.701. A proposta é reinvestir os valores arrecadados com o fundo na aquisição de novas áreas a serem destinadas à atração de mais empresa.