Os dados do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados) divulgados nesta quinta-feira (27) pelo Ministério do Trabalho, apontam que Londrina acumula saldo de 4.580 vagas de empregos geradas no ano. O número é resultado das admissões e desligamentos ocorridos no período.

Este é o maior saldo do Paraná, atrás apenas de Curitiba, que acumula 9.767 postos de trabalho nos seis primeiros meses do ano. Também se destacaram as cidades de Maringá (4.143), São José dos Pinhais (3.885), Cascavel (3.318), Pinhais (2.504), Toledo (2.310), Ponta Grossa (2.265), Colombo (1.783) e Foz do Iguaçu (1.320).

Entre os 399 municípios paranaenses, 311 tiveram saldo positivo na geração de empregos no semestre, o que equivale a 78% do total. Em quatro o número de demissões e contratações foi o mesmo e nos outros 84 o saldo foi negativo.

No recorte do mês de junho, o saldo de empregos foi positivo em 249 municípios, 62% do total. Em 13 cidades, houve a mesma quantidade de pessoas contratadas e demitidas. E nas outras 137, o saldo foi negativo. Curitiba mantém a liderança na criação de vagas no mês, com 1.054 novos empregos formais. Nesta lista, São José dos Pinhais (849) aparece na sequência, com Londrina (580) na terceira posição. Também aparecem Maringá (552), Cascavel (338), Ponta Grossa (307), Alto Paraná (303), Assis Chateaubriand (300), Colombo (284) e Telêmaco Borba (202).

PARANÁ

O Paraná foi o estado no Sul e o quarto no País que mais gerou empregos com carteira assinada no primeiro semestre de 2023. Foram 70.927 novas vagas abertas no Estado nos primeiros seis meses do ano, segundo os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgados nesta quinta-feira (27) pelo Ministério do Trabalho e Emprego.

O número de geração de empregos no Paraná é maior que o dos sete estado do Norte juntos, que somaram 61.215 novas vagas no período. No Sul, o Estado ficou à frente de Santa Catarina (61.533) e do Rio Grande do Sul (53.315). Já no cenário nacional, ficou atrás apenas de São Paulo (276.800), Minas Gerais (144.298) e Rio de Janeiro (74.387), que são estados mais populosos.

O Paraná também teve um bom desempenho no mês de junho, com um saldo de 7.899 postos de trabalho formais, atingindo mais uma vez o melhor resultado da região Sul. Santa Catarina abriu, em junho, 1.899 vagas e o Rio Grande do Sul teve um saldo negativo de 211 vagas. O Brasil fechou o semestre com 1.023.540 novas vagas e atingiu um saldo de 157.198 postos no mês de junho.

“O Estado se destaca mais uma vez na geração de emprego, mostrando o acerto da política de atração de investimentos. Estamos em uma missão internacional que tem o objetivo de ampliar as parcerias comerciais e buscar novas indústrias para o Paraná, o que reflete diretamente na ampliação do mercado de trabalho”, ressaltou o governador Carlos Massa Ratinho Junior.

O desempenho no semestre é resultado da diferença entre 927.654 admissões e 856.727 desligamentos no período. O Estado teve saldo positivo ao longo de todos os meses do ano: foram 6.922 vagas abertas em janeiro, 24.367 em fevereiro, 13.576 em março, 10.357 em abril, 7.806 em maio e 7.899 em junho.

“O Paraná segue com saldo positivo de vagas em todos os meses deste ano, desempenho que comprova a eficiência das ações adotadas pelo Governo do Estado para que novas vagas de emprego sejam abertas todos os meses”, afirmou o secretário estadual do Trabalho, Qualificação e Renda. “Esse excelente resultado também confirma que estamos no caminho certo para que as oportunidades de emprego e renda cheguem ao maior número possível de trabalhadoras e trabalhadores paranaenses”.

SETORES
Quase seis em cada dez novos empregos no Estado no primeiro semestre foram gerados pelo setor de serviços, que teve um saldo de 40.791 novas vagas no período. Mas todos os setores tiveram um bom desempenho nos primeiros seis meses do ano. A indústria vem na sequência, com 12.280 postos, seguida pela construção (10.781), comércio (3.958) e agropecuária (3.117).

Em junho, o setor de serviços respondeu por 4.843 vagas, 61% do total do mês. É seguido pela indústria (1.362), construção (1.035) e comércio 754. A agropecuária foi o único segmento com saldo negativo no período, de -95. (Com Agência Estadual de Notícias)